segunda-feira, outubro 13, 2008

As famílias portuguesas já são falidas por natureza, pelo que não é preciso impulsioná-las

"O primeiro-ministro, José Sócrates, disse hoje em Paris que a decisão do Governo de prestar garantias de 20 mil milhões de euros às operações de financiamento dos bancos que estão em Portugal é "absolutamente indispensável" para garantir a liquidez e estimular a actividade económica."
Fonte: Público

Questiono-me se são mesmo necessários dois euros que sejam para estimular a actividade económica dos bancos, quando todos eles atribuem salários e reformas ultra-milionárias aos seus corpos dirigentes. A banca precisa de dinheiro público para quê? Porque é que não se lida com a banca como se lida com as famílias e quando estas entram em bancarrota se lhes diz "devias ter feito uma gestão mais eficiente"? Já que estamos numa de estimular a "actividade económica" de ladrões, porque não destacar mais 10 ou 15 mil milhões de euros para as gasolineiras? E as famílias? Essas pelos vistos não têm actividade económica passível de ser impulsionada de tão miseráveis e exploradas que são.

6 comentários:

Pedro Sá disse...

Não percebes rigorosamente nada sobre a relevância essencial do sistema bancário para a sustentabilidade de um país. Compra uns livros de Direito Bancário que até esses explicam.

ATG disse...

Pedro,

um dos cancros da nossa sociedade é mesmo esse que referiste: os manuais de Direito Bancário, os manuais de Direito X e Y. Este país não precisa de académicos, teóricos e estadistas que nos expliquem o bê-á-bá da economia. É graças a todos eles que a nossa situação é como é.

Rugby Portugal disse...

O Rugby Portugal (rugby-pt.blogspot.com [brevemente] rugby-pt.com) tem o prazer de convidar todos os portugueses a visitarem e divulgarem este novo site que pretende compilar a maior quantidade de informação possível sobre o rugby nacional, oferecendo uma visão imparcial e optimista da realidade portuguesa.

Pedro Sá disse...

O meu comentário colocado ontem de manhã foi CENSURADO.

ATG disse...

Pedro,

tenho o envio dos comentários para o e-mail e não tinha nenhum comentário teu de ontem. Não censuramos os teus comentários. Tens a certeza que o inseriste bem? Não falhou nada? Garanto que não foi censurado e peço-te que o recoloques até porque desconheço o seu conteúdo.

Pedro Sá disse...

Tenho: era apenas isto.

"Claro, tu é que sabes tudo".