Por acaso vocês sabem que a 1.ª célula do embrião contém as características do bebé como o sexo, cor dos olhos e cabelo, estatura, potencial de inteligência e a base da personalidade? Sabiam que à 3.ª semana o coração já bate e o sangue do bebé é diferente do da mãe? Sabiam que à 6.ª semana o bebé começa a mexer-se e já se podem detectar ondas cerebrais num EEG? Sabiam que à 8.ª semana o bebé responde a estímulos, agarrando algo que lhe seja colocado na mão? Sabiam que à 10.ª semana o bebé já tem impressões digitais, abre e fecha os olhos, pode emitir sons, engole, mexe a língua, chucha no dedo e começa a formar-se a dentição definitiva? Depois de todas estas perguntas, pergunto-vos: não é o Aborto um crime contra a vida? O nosso Código Penal identifica-o e bem, enquanto "crime contra a vida intra-uterina". Não é uma mera definição jurídica que diz que há vida. Como podem ver pelo supra indicado, existe vida antes do nascimento! A diferença é que ainda se encontra no útero, daí ser intra-uterina. Os "crimes contra a vida extra-uterina" são os homicídios. Homicídio e Aborto são, juridicamente, vistos da mesma forma, enquanto crimes contra a vida. A diferença é que um é intra-uterino e o outro extra-uterino. Do ponto de vista da medicina e da natureza é a mesma coisa. Há vida dentro e fora do útero! Um coração bate, e um cérebro funciona, logo no início da vida do bebé! Como é possível alguém querer legalizar um crime?!
Das afirmações que mais me perturbam, a típica "acidentes podem acontecer" é das que mais confusão me faz. Se não querem ter filhos, não os façam! Se a mulher está a enfrentar o período fértil, e o preservativo e a pílula não vos dão suficiente segurança com os seus 99% de eficácia, existem 3 métodos infalíveis: 1.º - não fazer sexo; 2.º - sexo oral; 3.º - sexo anal. Com um destes 3, é impossível engravidar e evitam terem que enfrentar a pergunta chata do "e agora?". Se é difícil criar filhos, então que seja difícil fazê-los! Se o preservativo pode romper, sejam mais responsáveis e prestem atenção ao preservativo durante o acto sexual. Não façam sexo como se não houvesse amanhã! Façam-no com vontade, mas com responsabilidade também!
Outra afirmação aberrante é "é uma escolha da mulher, a mulher é que deve decidir o que quer". Reparem: quando um não quer, dois não fazem! Os dois fazem, os dois são responsáveis! O corpo é da mulher, mas a pensão de alimentos é do homem! Infeliz, ou felizmente, a natureza encarregou a mulher de ser ela a transportar o filho durante 9 meses, dado ser impossível o homem ficar encarregue de engravidar da cintura para baixo do bebé e a mulher da cintura para cima e no fim juntarem as peças. Logo, só um é que pode engravidar, dada esta impossibilidade da natureza, para infelicidade de algumas mulheres, e felicidade de outras que sentem orgulho em ser mães e em serem elas a transportarem o bebé. Há gente que tem uma forma egoísta de ver a gravidez e não pensa no bebé, pensam apenas nelas: "eu engravido, eu gero, eu decido, porque o corpo é meu". Esquecem-se que para engravidarem, precisam dos homens. E muitas sabem que precisam dos homens para algo mais: as pensões de alimentos. É raro, ou inexistente, a situação de uma mulher pagar pensão de alimentos a um homem, porque foi entregue a este a tutela da criança. Muitas vêem na gravidez um euromilhões: dizem que ele pode estar à vontade, porque não estão em período fértil, engravidam e depois "ops... aconteceu e agora temos que casar ou então pagas-me umas boas centenas ou milhares de euros para educar a criança, porque eu não vou abortar". Nestes casos, seria justo haver a possibilidade de haver uma irresponsabilização daquele que foi tramado neste tipo de questões, obrigando a pessoa responsável pelo engodo que esteve na origem da gravidez, a ser totalmente responsável pela educação da criança. Infelizmente tal não sucede, e acho que o homem tem direito a dar a sua opinião porque o corpo é da mulher, mas o dinheiro que educa a criança pode muito bem ser o do homem.
Vocês sabiam que os abortos vão ser realizados em hospitais públicos, tendo como custo médio, entre 700 a 900 euros cada um? Vocês sabiam que o aborto vai ser considerado, num hospital, tão prioritátio como um nascimento e mais prioritário que casos de câncro? Que lógica é esta em que vivemos que impede o pai da criança de dar o seu consentimento num aborto, mas depois o obriga a assumir a paternalidade dela? Que lógica é esta em que vivemos em que se permite acabar com o início da vida humana, mas protegem-se os habitats naturais dos animais, como tocas de raposas em vias de extinção, ninhos de cegonhas, entre outras? Não existe uma desproporcionalidade aqui? O Governo encerra maternidades por falta de condições financeiras para as sustentar, mas depois vai sustentar financeiramente a prática do aborto? Quando a nossa população reproduz-se pouco, e se encontra envelhecida, em algumas zonas do país, premeia-se a natalidade com montantes monetários de 500 euros, entre outras formas, como forma de privilegiar a natalidade, o Governo quer combater a natalidade através da legalização do aborto? Qual será o passo seguinte? Legalizar o homicídio?
Vocês sabiam que numa sondagem realizada pela Universidade Católica Portuguesa, no final de 2006, concluiu-se que as mulheres portuguesas estando grávidas e tendo dificuldades preferem receber ajuda para manter a gravidez, em vez de abortar? Sabiam que em Portugal existem mais de 40 centros pró vida que apoiam grávidas, mães e crianças?
Muitos também desconhecem que o aborto pode provocar a morte da mulher, esterilidade, aumento de risco de abortos espontâneos, a possibilidade de deformação do útero, algo que complicará futuras gravidezes, fazendo com que o bebé se possa formar em posição diferente daquela que resultaria se o útero estivesse saudável para sustentar uma gravidez, partos prematuros e partos difíceis em caso de gravidez futura, sintoma pós-aborto que resulta em sentimentos de depressão do qual podem resultar conflitos conjugais, divórcio, rejeição de filhos já nascidos.
Vocês sabiam que mesmo que se legalizasse o aborto, o aborto clandestino nunca acabaria, como muitos apregoam por aí? Os apoiantes do SIM defendem que a prática de aborto não aumenta, uma vez legalizada. Sabiam que na Inglaterra a prática do aborto, depois de legalizada, aumentou 425%, nos Estados Unidos 654% e na Alemanha 726%?
Sinceramente, é com este tipo de prática que querem compactuar? Sejam mais responsáveis pela vossa vida e pela dos outros. Esta sociedade está a seguir a tendência de legalizar tudo aquilo que era proibido e que ainda hoje é atentatório à dignidade da pessoa humana! Em vez de fecharem Maternidades e deixarem os filhos dos portugueses nascerem em Espanha, porque não deixar que os portugueses nasçam nas maternidades portuguesas e quem quiser atentar contra a vida de outrém vá a Badajoz ou a outro lado qualquer? Curioso é que se queira legalizar o aborto, impedir crianças de nascerem (na sua maioria portuguesas), mas depois subsidiarem ciganos (como vi no outro dia na televisão) com 750 euros, pelo facto de ter 4 filhos e subsidiarem-se estrangeiros que tenham filhos! Imensas mulheres, que fizeram aborto legalizado noutros países, desconheciam os verdadeiros riscos que daí adviriam e a esmagadora maioria ficou com os sintomas de depressão psiquiátrica por terem praticado aborto.
É com estas coisas que compactuam? Eu não! E por isso voto NÃO no dia 11 de Fevereiro! Não quero ser cúmplice da prática deste tipo de crimes, que apesar de muitos não saberem, além de matar um ser humano, ainda pode agravar a saúde física e mental da mulher, bem como o de terceiros!