"Associações patronais querem poder despedir para renovar quadros das empresas"
Fonte: Público
Claro, tudo pela renovação dos quadros das empresas. Portugal é alvo de assédio constante por parte de estrangeiros (privados e organizações) para flexibilizar as leis laborais. Aos poucos parece que se vai conseguindo montar um cerco em volta do trabalhador e este não tem hipóteses, tendo mesmo que ceder se quiser ter condições para aceder às poucas migalhas que tem.
Porém, esta medida de renovação de quadros até poderia ser interessante, não fosse a esmagadora maioria das empresas em Portugal considerar que um tipo a partir dos 35 anos está inapto. É por isso que a maioria dor trabalhadores agarra com unhas e dentes a oportunidade que tem de ter um contrato de trabalho numa empresa, seja ela qual for. É que se o despedimento, e os seus condicionalismos, está previsto na lei laboral, os critérios para a escolha de um trabalhador não vem previsto em lei alguma, estando sempre dependente da discricionariedade de quem contrata, e como a partir dos 35 se está inapto, bem como com menos de 5 anos de experiência para primeiro emprego (algo só visto em Portugal) não se tem experiência suficiente para se ganhar 500 euros, então é natural que se vejam estes despedimentos com a carga tremendamente negativa com que se vêem. Afinal, ser-se despedido não é como na Dinamarca, onde ao se fechar uma porta se abrem dez. Aqui, ser-se despedido não é sinal de evolução, onde saímos de um emprego com possibilidades de ter outro pelo menos do mesmo nível. Em Portugal, ser-se despedido é sinal de desemprego, armadilha da pobreza e/ou descer de categoria.
Fonte: Público
Claro, tudo pela renovação dos quadros das empresas. Portugal é alvo de assédio constante por parte de estrangeiros (privados e organizações) para flexibilizar as leis laborais. Aos poucos parece que se vai conseguindo montar um cerco em volta do trabalhador e este não tem hipóteses, tendo mesmo que ceder se quiser ter condições para aceder às poucas migalhas que tem.
Porém, esta medida de renovação de quadros até poderia ser interessante, não fosse a esmagadora maioria das empresas em Portugal considerar que um tipo a partir dos 35 anos está inapto. É por isso que a maioria dor trabalhadores agarra com unhas e dentes a oportunidade que tem de ter um contrato de trabalho numa empresa, seja ela qual for. É que se o despedimento, e os seus condicionalismos, está previsto na lei laboral, os critérios para a escolha de um trabalhador não vem previsto em lei alguma, estando sempre dependente da discricionariedade de quem contrata, e como a partir dos 35 se está inapto, bem como com menos de 5 anos de experiência para primeiro emprego (algo só visto em Portugal) não se tem experiência suficiente para se ganhar 500 euros, então é natural que se vejam estes despedimentos com a carga tremendamente negativa com que se vêem. Afinal, ser-se despedido não é como na Dinamarca, onde ao se fechar uma porta se abrem dez. Aqui, ser-se despedido não é sinal de evolução, onde saímos de um emprego com possibilidades de ter outro pelo menos do mesmo nível. Em Portugal, ser-se despedido é sinal de desemprego, armadilha da pobreza e/ou descer de categoria.
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