"Mais de 1.800 farmácias portuguesas vão disponibilizar a partir de 15 de Março o cartão de crédito do utente. A medida foi tomada pela Associação Nacional de Farmácias para renovar o atendimento e modernizar os serviços, respondendo às mudanças de hábitos dos utentes. O novo cartão dá crédito a 90 dias"
Fonte: RTP
"Artigo 64.º
1.Todos têm direito à protecção da saúde e o dever de a defender e promover.
3. Para assegurar o direito à protecção da saúde, incumbe prioritariamente ao Estado:
c) Orientar a sua acção para a socialização dos custos dos cuidados médicos e medicamentosos;"
1.Todos têm direito à protecção da saúde e o dever de a defender e promover.
3. Para assegurar o direito à protecção da saúde, incumbe prioritariamente ao Estado:
c) Orientar a sua acção para a socialização dos custos dos cuidados médicos e medicamentosos;"
Fonte: Constituição da República Portuguesa
Realmente, sou um idealista. Ainda acredito que a Constituição tem que ser respeitada... Como é que o Estado permite que se paguem medicamentos a crédito, e com taxas de juro associadas?!
1 comentário:
Embora não concorde com a criação do "cartão de crédito" para as farmácias, com esse "cartão" supostamente ter-se-á a possibilidade de criar crédito e dar descontos em produtos de iva 21% e produtos de saúde não sujeitos a receita médica (são os chamados, produtos marcados).
A existência deste futuro cartão deve-se à crescente competitividade dos preços praticados entre farmácias e parafarmácias.
Este método, supostamente, permite ao utente acumular "pontos" numa farmácia comprando os produtos que caem nestas categorias acima referidas, podendo posteriormente dirigir-se à mesma ou a outra farmácia onde gastará esse crédito adquirindo novos produtos. Isto porque todas essas "mais de 1800" farmácias estarão em rede. São as chamadas "farmácias portuguesas", como indica o anúncio que passa recentemente na publicidade televisiva e radiofónica.
E assim temos mais um negócio da ANF, pobremente explicado...
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