Há coisas nos serviços de informação que me fazem "bolsar" (como diria o Dr. Francisco Aguilar). Estar a assistir a um telejornal e ouvir coisas como "mandato de captura", ler um jornal como o Expresso, o Público, ou o DN e ver expressões como "tinha uma casa alugada", entre outras. É impressionante como após dezenas e dezenas de anos de televisão e jornal, nenhum destes órgãos de comunicação social tem um gabinete jurídico capaz de chamar estes tipos, que fazem estas figuras quando utilizam expressões destas, e num mero encontro ocasional de copa, ou algo semelhante diga qualquer coisa que os retire da ignorância e que me fazem levar as mãos à cara e perguntar a Deus o porquê de ainda se fazer jornalismo cujo objectivo é ser pleno de conteúdo, sendo indiferente o seu vazio de forma.
Vendo bem as coisas, se calhar o gabinete jurídico destes órgãos também precisa de formação em termos básicos jurídicos. A partir do momento em que chega ao meu escritório um curriculum vitae de uma licenciada em Direito, candidata a advogada-estagiária, que tem como experiência profissional "trabalhei para a firma", acho que já não se pode sequer exigir ao comum mortal que saiba certos termos jurídicos abaixo do básico. A não ser que a dita senhora nunca se tenha licenciado em Direito e isso explica tudo. Mas ao reparar com mais detalhe no seu curriculum, obtenho a resposta para todas estas questões: a menina licenciou-se na UAL. Como seria de esperar, a "nossa firma" nem sequer a chamou.
1 comentário:
Não vejo nenhuma razão para essa relação de causa-efeito. O curso da UAL é tão mau como os outros todos, logo menos mau que o da Nova.
E isto são coisas demasiado básicas. Ela é que é mesmo burra.
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