22.º Rei de Portugal, D. João IV ficou conhecido como "O Restaurador", por haver sido restaurada a independência nacional. Reinou entre 1640 e 1656. Com ele se iniciou a 4ª Dinastia, ou Dinastia de Bragança. Já em 1638, os conjurados da Revolução de 1640 tinham procurado obter a aceitação de D. João para uma revolta contra Espanha. Mas as hesitações, ou cautelas, do Duque fizeram levantar a hipótese de se conseguir o regresso do Infante D. Duarte, solução que falhou, tendo-se mesmo encarado a instauração de uma República, nos moldes da das Províncias Unidas.
A verdade é, que depois da sua aclamação como rei a 15 de Dezembro de 1640, todas as hesitações desapareceram e D. João IV fez frente às dificuldades com um vigor que muito contribuiu para a efectiva restauração da independência de Portugal. Da actividade global do seu reinado, deveremos destacar o esforço efectuado na reorganização do aparelho militar - reparação das fortalezas das linhas defensivas fronteiriças, fortalecimento das guarnições, defesa do Alentejo e Beira e obtenção de material e reforços no estrangeiro; a intensa e inteligente actividade diplomática junto das cortes da Europa, no sentido de obter apoio militar e financeiro, negociar tratados de paz ou de tréguas e conseguir o reconhecimento da Restauração; a acção desenvolvida para a reconquista do império ultramarino, no Brasil e em Africa; a alta visão na escolha dos colaboradores; enfim, o trabalho feito no campo administrativo e legislativo, procurando impor a presença da dinastia nova.
Quando morreu, o reino não estava ainda em segurança absoluta, mas D. João IV tinha-lhe construído umas bases suficientemente sólidas para vencer a crise.
Foi casado com D. Luísa Francisca de Gusmão que, embora fosse espanhola, apoiou D. João IV dizendo-lhe que "antes ser Rainha por uma hora, que Duquesa toda a vida". Deste enlace, surgiram 7 filhos. De mulher desconhecida, teve uma filha ilegítima.
A verdade é, que depois da sua aclamação como rei a 15 de Dezembro de 1640, todas as hesitações desapareceram e D. João IV fez frente às dificuldades com um vigor que muito contribuiu para a efectiva restauração da independência de Portugal. Da actividade global do seu reinado, deveremos destacar o esforço efectuado na reorganização do aparelho militar - reparação das fortalezas das linhas defensivas fronteiriças, fortalecimento das guarnições, defesa do Alentejo e Beira e obtenção de material e reforços no estrangeiro; a intensa e inteligente actividade diplomática junto das cortes da Europa, no sentido de obter apoio militar e financeiro, negociar tratados de paz ou de tréguas e conseguir o reconhecimento da Restauração; a acção desenvolvida para a reconquista do império ultramarino, no Brasil e em Africa; a alta visão na escolha dos colaboradores; enfim, o trabalho feito no campo administrativo e legislativo, procurando impor a presença da dinastia nova.
Quando morreu, o reino não estava ainda em segurança absoluta, mas D. João IV tinha-lhe construído umas bases suficientemente sólidas para vencer a crise.
Foi casado com D. Luísa Francisca de Gusmão que, embora fosse espanhola, apoiou D. João IV dizendo-lhe que "antes ser Rainha por uma hora, que Duquesa toda a vida". Deste enlace, surgiram 7 filhos. De mulher desconhecida, teve uma filha ilegítima.
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