"Fátima Felgueiras condenada a 3 anos e 3 meses de prisão com pena suspensa"
Fonte: Público
Comecei o dia e pensei "hoje é dia de Nossa Senhora de Felgueiras" e continuei a falar comigo próprio "hoje, Fátima Felgueiras vai ser absolvida de alguns crimes e vai ser condenada em pena de prisão que será, no entanto, suspensa".
Horas depois consulto as notícias e vejo que a profecia se cumpriu, sem qualquer espanto, pois afinal estamos em Portugal, uma mescla de país do leste profundo, com país africano, ao qual se juntam ainda alguns laivos católico-latino-comunistas. Da sentença de Fátima Felgueiras só consigo vislumbrar uma pena: Fátima foi condenada a perpetuar-se no poder. A pena dela é pesada, pois não pode abandoná-lo nunca mais. Em 2013 talvez o faça, mas por vontade própria, porque se quiser, eu aposto que ela ainda se recandidata. "Mas ela perdeu o mandato!", questionam-se muitos. O único mandato que ela perdeu foi o de mais de 3 anos na prisão, porque com esta palhaçada que é o nosso sistema jurídico, Felgueiras vai recorrer, porque, coitada, está inocente, e isto de ser condenada a pagar menos de 200 euros ao Estado tem muito que se lhe diga, sobretudo quando foi a Câmara de Felgueiras, vulgo contribuintes, que pagaram os seus advogados.
Tenho a dizer duas coisas: o meu país dava um filme indiano de tão dramático e foleirinho que é, e, em Portugal, só existe um criminoso: João Vale e Azevedo. Todos os outros são exemplos de gente perseguida pela sociedade que tiveram o azar de ser "apertados" e agora têm condenações simbólicas para agradar às duas partes. É por estas e por outras que me desligo completamente da realidade nacional e já nem vejo telejornais: este país é demasiado triste para ser chamado país.
Fonte: Público
Comecei o dia e pensei "hoje é dia de Nossa Senhora de Felgueiras" e continuei a falar comigo próprio "hoje, Fátima Felgueiras vai ser absolvida de alguns crimes e vai ser condenada em pena de prisão que será, no entanto, suspensa".
Horas depois consulto as notícias e vejo que a profecia se cumpriu, sem qualquer espanto, pois afinal estamos em Portugal, uma mescla de país do leste profundo, com país africano, ao qual se juntam ainda alguns laivos católico-latino-comunistas. Da sentença de Fátima Felgueiras só consigo vislumbrar uma pena: Fátima foi condenada a perpetuar-se no poder. A pena dela é pesada, pois não pode abandoná-lo nunca mais. Em 2013 talvez o faça, mas por vontade própria, porque se quiser, eu aposto que ela ainda se recandidata. "Mas ela perdeu o mandato!", questionam-se muitos. O único mandato que ela perdeu foi o de mais de 3 anos na prisão, porque com esta palhaçada que é o nosso sistema jurídico, Felgueiras vai recorrer, porque, coitada, está inocente, e isto de ser condenada a pagar menos de 200 euros ao Estado tem muito que se lhe diga, sobretudo quando foi a Câmara de Felgueiras, vulgo contribuintes, que pagaram os seus advogados.
Tenho a dizer duas coisas: o meu país dava um filme indiano de tão dramático e foleirinho que é, e, em Portugal, só existe um criminoso: João Vale e Azevedo. Todos os outros são exemplos de gente perseguida pela sociedade que tiveram o azar de ser "apertados" e agora têm condenações simbólicas para agradar às duas partes. É por estas e por outras que me desligo completamente da realidade nacional e já nem vejo telejornais: este país é demasiado triste para ser chamado país.
1 comentário:
Nem conheces o processo não sei para que é que estás aí a mandar postas de pescada.
Nem sequer sabes quais os factos provados quanto mais. E os não provados.
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