Não gosto de blogues onde a caixa de comentários não é activada, porque o seu redactor se acha no direito de não aceitar opiniões semelhantes ou diferentes das suas. Não gosto de blogues que têm espaço nos meios de comunicação apenas pelo nome do redactor, ainda que as suas intervenções não acrescentem rigorosamente nada ao que já é dito um pouco por todo o lado. Não gosto de blogues onde o redactor recorre à eloquência para disfarçar as suas lacunas intelectuais e dos quais não se extraia rigorosamente nada depois de minimamente espremidos os seus posts. É o que acontece com o blogue de Marta Rebelo, recentemente referido no espaço "Plano B" do Jornal de Negócios. Não é por ser o blogue de Marta Rebelo, pessoa por quem nutro tudo menos admiração ou simpatia, mas quem ler atentamente o blogue Babel cedo de aperceberá do vazio intelectual e da incapacidade para dizer algo de que se possa realmente retirar alguma coisa de útil. Visitei-o uma vez, pela curiosidade, e não pretendo lá voltar. A "lei da perna à mostra" ainda continua a ser preferida em detrimento da "lei do mérito".
Se o "Plano B" continuar a promover blogues pelo nome dos redactores e não pelo que escrevem, então para mim continuará a ser como se o "Plano B" nunca tivesse sido posto em prática. Dar voz "aos do costume" só pelo nome que têm não atrai o interesse de ninguém. Já toda a gente sabe que eles respiram, o que pensam e onde se encontram. Em vez de confinar os espaços de opinião "aos mesmos", devia ser feita uma aposta em gente que não é tão conhecida dos leitores, leitores estes que por vezes procuram alguém que seja uma pedra no charco e não "politicamente correcto".
Se o "Plano B" continuar a promover blogues pelo nome dos redactores e não pelo que escrevem, então para mim continuará a ser como se o "Plano B" nunca tivesse sido posto em prática. Dar voz "aos do costume" só pelo nome que têm não atrai o interesse de ninguém. Já toda a gente sabe que eles respiram, o que pensam e onde se encontram. Em vez de confinar os espaços de opinião "aos mesmos", devia ser feita uma aposta em gente que não é tão conhecida dos leitores, leitores estes que por vezes procuram alguém que seja uma pedra no charco e não "politicamente correcto".
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