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O que me choca, é o facto de este senhor se demitir, e ter direito a um abono mensal correspondente a 2/3 do rendimento que auferia, ou seja, 12 mil euros, pelo período máximo de 2 anos se não encontrar trabalho até lá. Reparem: num despedimento podemos admitir um abono durante um determinado período de tempo. Mas, quando o trabalhador renuncia ao seu cargo por livre e espontânea vontade, tem direito a auferir parte do seu salário milionário? Que estatutos são estes? Quem paga isto? Resposta: todos nós! Ou seja, ele é nomeado, e quando bem quiser pode desistir, mesmo que seja pelo motivo "não me apetece mais", que terá direito a mais de 264 mil euros pelos dois anos em que ficará no "estaleiro". Sim, porque com este abono, acham que alguém vai procurar trabalho?
Esta Entidade Reguladora, não deveria ser supervisionada por uma outra Entidade Reguladora que Regulasse a legalidade dos Estatutos e dos rendimentos dos trabalhadores e directores das Entidades Reguladoras? O Governo não faz nada? Não é da sua competência? Corrijo: esta tarefa faz parte das suas atribuições, mas não podemos exigir que seja da sua competência, porque competência é coisa que este Governo não tem!
E assim segue, mais um episódio das vergonhas nacionais!
2 comentários:
http://causa-nossa.blogspot.com/2006/12/assim-se-desinforma.html
Mais ainda. Estas garantias servem precisamente para garantir a independência das entidades reguladoras e a evitar a captura por algum dos operadores existentes nesse sector.
São totalmente justificadas apenas e só por essa razão.
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