domingo, dezembro 31, 2006
A minha causa para 2007
Sobre a Pena de Morte
sábado, dezembro 30, 2006
Boicote I
Sai do armário David!
quinta-feira, dezembro 28, 2006
sexta-feira, dezembro 22, 2006
Difícil de entender...
quinta-feira, dezembro 21, 2006
quarta-feira, dezembro 20, 2006
A Super Maria
Chegou a heroína porque todos esperavam! A Super Maria está aí, para meter esses bandidos do "apito dourado" no lugar devido! Maria José Morgado que ficou conhecida pela forma activa como sempre lutou contra a corrupção, é a grande esperança da justiça desportiva portuguesa. Mulher determinada, licenciada em Direito pela FDL, e magistrada do Ministério Público, é também conhecida como a Dama de Ferro. Será que alguém se atreverá a fazer-lhe frente? Será que é desta que "vão todos de cana"?
Infelizmente, este País respira ilegalidade e corrupção por todos os seus poros, e ninguém foi capaz de fazer o trabalho que se espera de Maria José Morgado. É preciso nomearem uma mulher "com tomates" para se fazer a justiça que mais ninguém quis fazer? Quantas mais Marias são precisas para atacar os restantes vícios da sociedade? Temos o Sá Fernandes nas Autarquias e a Maria José Morgado na corrupção. Onde andam os outros "grandes" que podem limpar este País de gente criminosa como o são os intervenientes no apito dourado? Se calhar não convém termos muitos mais, caso contrário, as prisões de luxo deste país não terão lugar para tantos bandidos. Os poucos poderosos que vão "dentro", são tratados como reis, o que me leva a prever que se muitos mais lhes seguirem as pisadas, teremos mais um aumento de impostos, para poder suportar os presídios milionários a que, infelizmente, têm direito estes tipos.
No entanto, eu tenho esperança que a Super Maria faça frente a tudo e todos, mesmo correndo o risco de aparecer numa valeta um dia destes. O país precisa de heróis nacionais, e sejam homens ou mulheres, é preciso é que alguém o seja. Aplaudi e rejubilei com o nome de Maria José Morgado! As expectativas em volta dela são muitas, mas milhões de portugueses acreditam que é possível! Eu acredito nela, e assim que terminar este processo, se tudo corresponder às expectativas criadas, MJM deverá ser agraciada pelo Presidente da República e lançada noutras frentes nacionais. Há muito vício por aí, pronto a ser desmantelado. Mas... faltam mais "Super Marias" como esta!
Maria vai em frente, tens aqui a tua gente!
segunda-feira, dezembro 18, 2006
A Revolta que me dá a Revolta dos Pastéis de Nata
Confesso que os temas abordados no programa "A Revolta dos Pastéis de Nata" até são interessantes. As questões são bem colocadas. A maioria dos convidados é bem escolhida. Compreendo, ainda, que o intuito do programa é fazer um género de "talk-show" em sentido conversa de café, e não meramente de entrevista, com rábulas humorísticas à mistura. Mas, há coisas que me revoltam e dão a volta ao estômago: a maioria das rábulas de estúdio em que intervêm os "actores secundários" são, na sua maioria, fracas, muito fracas, e é de uma tremenda falta de educação cortarem a palavra aos convidados, para porem aqueles 2 rapazes a fazerem figuras tristes, obrigando a maior parte dos convidados interrompidos a fazer a pergunta que já é de praxe "onde é que eu ia?". É ridículo, não tem sentido fazerem isso a meio das questões que são colocadas aos convidados, e deixa no ar uma certa sensação de desprezo pelos mesmos, tornando-os meros figurantes que só intervêm quando alguém não os interrompe.
Resumindo: acaba por transformar um potencial "talk-show"-descontraído-em-estilo-conversa-de-café, num programa onde os convidados são chamados a falar sobre um determinado tema, mas alguém mal educado os interrompe. Não acho piada nenhuma a este formato de programa, e se fosse convidado do mesmo, não acharia piada nenhuma também, recusando-me participar nele.
Alguém dê um "KO" nestes Pastéis, que já estão queimados há muito tempo!
domingo, dezembro 17, 2006
Mais uma vergonha nacional
Retirada do Adeus
Hoje corre mal, mas amanhã é outro dia! Porque eu me dou valor a mim mesmo, vou dar continuação ao que me dá prazer: escrever (entre outras coisas, claro)!
segunda-feira, dezembro 11, 2006
Despedida definitiva
domingo, dezembro 10, 2006
Ditadura nunca mais!
sábado, dezembro 09, 2006
As Eleições No Terceiro Mundo
sexta-feira, dezembro 08, 2006
Maior Desportista Português de Sempre
E o grande vencedor é...
D. Afonso Henriques
3%
8
D. Dinis
0%
1
D. João I
0%
0
D. Nuno Álvares Pereira
0%
1
Infante D. Henrique
2%
4
D. João II
23%
54
D.Manuel I
1%
2
Vasco da Gama
4%
10
Pedro Álvares Cabral
0%
0
A
fonso de Albuquerque
0%
1
D. João IV
1%
2
D. João V
0%
0
Marquês de Pombal
19%
45
Fontes Pereira de Melo
3%
7
António de Oliveira Salazar
10%
25
Marcello Caetano
0%
1
António de Spínola
0%
1
Álvaro Cunhal
18%
43
Mário Soares
12%
28
Cavaco Silva
3%
7
240 votes total
Desigualdades
quinta-feira, dezembro 07, 2006
O fim de Cosmo Kramer?
quarta-feira, dezembro 06, 2006
Toda a verdade e deontologia sobre: Marco Saias
sempre acreditei que existiam pessoas conflituosas, sedentas de confusões e quezílias entre terceiros, mas nunca pensei que se chegasse a este cúmulo.
Fazer publicidade de forma ardilosa e com o intuito de prejudicar terceiros da forma como tu o fizeste até acaba por não me surpreender vindo de quem vem.
Quais os fundamentos para dizer isto, perguntam todos vocês que me lêem neste momento. Ei-los:
Marco Saias era um conhecido Tertuliano, ou seja, era membro de uma organização da Faculdade de Direito de Lisboa, que era conhecida por cobardemente recorrer a um jornal onde os seus redactores eram anónimos e onde se falava mal de tudo e de todos. Sempre se acharam verdadeiros justiceiros.
Não obstante tudo isto, Marco Saias é ainda conhecido por pertencer à Extrema-Esquerda e por defender publicamente as políticas de Estaline, bem como o comunismo radical.
Não lhe chegando tudo isto, inscreveu-se na Ordem dos Advogados, onde injuriou os seus representantes e as suas metodologias publicamente, sem no entanto desistir de nesta instituição estar inscrito.
Não foi suficiente para o jovem Marco Saias que, depois de sair da Faculdade de Direito de Lisboa e já inscrito na Ordem dos Advogados, decide comunicar à Tertulia que o jovem Tiago Cabanas Alves (aluno da Faculdade de Direito de Lisboa) andava a obrigar jovens a despirem-se em frente às webcams. Não só passou esta mensagem à Tertúlia que é organizadora das praxes, como ainda moveu diligências para que envergonhassem o jovem publicamente diante de centenas de alunos. Assim sucedeu, tendo Marco Saias contribuído para a difamação de um aluno que, sem motivo aparente, se viu difamado e humilhado por uma mensagem que Marco Saias decidiu apregoar aos seus "amigos" justiceiros. O resultado de tudo isto foi um pedido de desculpas público pela Tertúlia a Tiago Cabanas, visto que a difamação iniciada em Marco Saias não tinha fundamento e visto que o rapaz ainda está hoje marcado por esse dia, onde além de ter sido ofendido, foi humilhado e ainda é conotado com um acto que nunca se conseguiu provar que ele tenha praticado e onde nunca surgiu nenhuma pessoa lesada pelos actos dele. Todos sabem o peso que recai sobre uma pessoa que fica conhecida por assédio sexual, e por obrigar alguém a praticar actos do mesmo tipo.
Como se isto não bastasse, Marco Saias dá entrada num escritório de advogados, como advogado estagiário. Meses depois é "convidado a sair", por atitude pouco profissional e por uma série de actos menos próprios, que nada têm a ver com os de um advogado
Hoje, surgiu esta ideia de tentar lançar a confusão e, não bastando ter-me associado a práticas de extrema-direita perante terceiros (ideologia essa que repugno e rejeito, encontrando-se a minha ideologia localizada ao centro), decide fazer este brilharete.
Marco Saias é hoje advogado. Tenham atenção. O próximo alvo podem ser vocês. Eu já me sentei à mesa com ele, já lhe apertei a mão. Nada ele me tem a apontar contra a sua pessoa, ou contra terceiros. Não se justifica a sua sede de confusão e de lançar o caos entre terceiros.
Obrigado Marco, pelas tuas pérolas. Todos temos telhados de vidro. Os meus e o dos outros 8 colegas meus (a grande maioria advogados estagiários como eu) foi colocar o símbolo da Ordem dos Advogados no nosso blogue conjunto. Os teus são outros."
terça-feira, dezembro 05, 2006
Sobre o blogue
domingo, dezembro 03, 2006
Aníbal Cavaco Silva
Único líder partidário a conquistar duas maiorias absolutas consecutivas, o que o tornou no Primeiro-Ministro português que mais tempo permaneceu em funções em democracia (1985-1995), Cavaco Silva deixou, nos seus mandatos como governante, uma marca de determinação e firmeza na aplicação de um vasto conjunto de reformas estruturais, que promoveram a democratização e a liberalização da sociedade e da economia portuguesas.
Num momento em que o País enfrentava os primeiros grandes desafios da integração europeia, e apoiado na estabilidade política que os Portugueses proporcionaram através do seu voto, Cavaco Silva levou Portugal a ultrapassar a quase estagnação em que estava mergulhado, a beneficiar de um novo ambiente económico e social, a aproximar-se dos níveis médios de desenvolvimento dos seus parceiros da União Europeia e a assegurar-lhe maior projecção e reconhecimento internacionais. A economia portuguesa cresceu a uma taxa média anual de 4%.
Conduziu um ambicioso programa, que incluiu elevados investimentos em obras públicas e infra-estruturas e a adopção de novas práticas na economia – nomeadamente reduzindo o intervencionismo do Estado, atribuindo um papel mais relevante à iniciativa privada e aos mecanismos de mercado e incentivando o investimento directo estrangeiro, ao mesmo tempo que reforçou a coesão social.
Pôs em marcha uma vasta reforma fiscal, introduziu alterações profundas no sector da educação – que passaram pela reforma do sistema educativo e pela modernização do parque escolar – trouxe mudanças significativas à área da saúde e promoveu, ainda, a liberalização da comunicação social, com destaque para a abertura das televisões privadas.
A maior afirmação da sociedade civil e a promoção das liberdades sociais foram grandes eixos sempre presentes na acção pública de Aníbal Cavaco Silva. A estabilidade política que garantiu e a confiança que fez repercutir nos parceiros sociais permitiram, nomeadamente, a celebração dos primeiros acordos de concertação social em Portugal, assim sublinhando o acerto das soluções sócio-económicas preconizadas.
Cavaco Silva foi um protagonista activo no processo que conduziu à aceleração da construção europeia, em resposta à nova realidade geopolítica que sucedeu à queda do Muro de Berlim, assumindo papel central em algumas grandes decisões, influenciando as opções inscritas no Tratado de Maastricht – a propósito, designadamente, da coesão económica e social e das situações específicas dos estados-membros – e garantindo a adesão do escudo ao Sistema Monetário Europeu, criando condições para a integração de Portugal no primeiro grupo de países da moeda única europeia.
Participou em 29 Conselhos Europeus, onde defendeu com sucesso os interesses de Portugal, como foi o caso da aprovação dos Pacotes Delors I e II, do PEDIP (Programa Específico para o Desenvolvimento da Indústria Portuguesa), da criação de programas específicos de apoio ao desenvolvimento dos Açores e Madeira, bem como do programa de apoio à modernização da indústria têxtil e de vestuário portuguesa. No primeiro semestre de 1992, e sob a sua empenhada condução, Portugal assumiu, pela primeira vez e com reconhecido êxito, a presidência rotativa da União Europeia.
No plano das relações com o mundo lusófono, Cavaco Silva foi um promotor de mudanças no sentido da estabilização democrática dos regimes africanos, tendo patrocinado as negociações de paz para Angola e apoiado processo idêntico em Moçambique. Foi também sob a sua liderança que Portugal esteve no centro da criação da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e que foi decidida a realização anual das cimeiras luso-brasileiras.
Aníbal Cavaco Silva imprimiu uma nova dinâmica à política externa portuguesa, no reforço do papel pró-activo de Portugal nas suas relações bilaterais e multilaterais, assim como em vários palcos regionais.
Através de cimeiras anuais a nível de Chefes de Governo, aprofundou o relacionamento com a Espanha, fomentando os intercâmbios num vasto leque de áreas e o maior desenvolvimento das regiões transfronteiriças. Impulsionou as relações com Marrocos nos planos político e económico, estabeleceu um clima de bom entendimento e cooperação com os Estados Unidos, contribuindo para um melhor diálogo euro-atlântico, e estreitou os laços com a China, com a qual assinou a Declaração Conjunta para a transferência de Macau, assegurando ao território uma transição em estabilidade e progresso.
Simultaneamente, ajudou a potenciar o protagonismo das comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo nos respectivos países de acolhimento, a maior parte das quais visitou.
Em 7 de Setembro de 1995, foi distinguido na Alemanha com o Prémio Carl Bertelsmann que a prestigiada Fundação Bertelsmann decidiu atribuir a Portugal pelo sucesso das políticas de melhoria do mercado de trabalho e de luta contra o desemprego, enquanto Aníbal Cavaco Silva exerceu o cargo de Primeiro-Ministro. A escolha de Portugal resultou de uma análise comparativa de 17 países europeus, efectuada pelo Instituto para a Política Económica e Investigação Conjuntural da Universidade de Witten-Herdecke. Recebeu ainda o prémio Joseph Bech (1991), no Luxemburgo, e a medalha Robert Schuman (1998), pela sua contribuição para a construção europeia, e o Freedom Prize (1995), na Suíça, concedido pela Fundação Schmidheiny, pela sua acção como político e economista.
Da sua vasta obra publicada há a referir os livros O Mercado Financeiro Português em 1966, Economic Effects of Public Debt, Política Orçamental e Estabilização Económica, A Política Económica do Governo de Sá Carneiro, Finanças Públicas e Política Macroeconómica, As Reformas da Década, Portugal e a Moeda Única, União Monetária Europeia, Autobiografia Política, Volume I e II, e Crónicas de Uma Crise Anunciada.
As intervenções mais importantes produzidas como Primeiro-Ministro encontram-se reunidas nos livros Cumprir a Esperança (1987), Construir a Modernidade (1989), Ganhar o Futuro (1991), Afirmar Portugal no Mundo (1993) e Manter o Rumo (1995).
Tendo-se afastado da vida política activa entre 1995 e 2005, período durante o qual retomou a sua actividade académica, o Presidente Cavaco Silva manteve, todavia, uma marcante participação cívica, nomeadamente através de intervenções pontuais sobre questões nacionais e internacionais, caracterizadas por elevados padrões de rigor, exigência e credibilidade, que sempre constituíram marca da sua actuação pública, enquanto académico e como homem político.
Aníbal Cavaco Silva é licenciado em Finanças pelo Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras, Lisboa, e doutorado em Economia pela Universidade de York, Reino Unido. Foi docente do ISCEF, Professor Catedrático da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa e, quando foi eleito Presidente da República, era Professor Catedrático na Universidade Católica Portuguesa.
Foi investigador da Fundação Calouste Gulbenkian e dirigiu o Gabinete de Estudos do Banco de Portugal, instituição à qual regressou posteriormente como consultor. Exerceu o cargo de ministro das Finanças e do Plano em 1980-81, no governo do primeiro-ministro Francisco Sá Carneiro, e foi presidente do Conselho Nacional do Plano entre 1981 e 1984. Presidiu ao Partido Social Democrata (PSD) entre Maio de 1985 e Fevereiro de 1995.
O Presidente Cavaco Silva é Doutor Honoris Causa pelas Universidades de York (Reino Unido) e La Coruña (Espanha), membro da Real Academia de Ciências Morais e Políticas de Espanha, do Clube de Madrid para a Transição e Consolidação Democrática e da Global Leadership Foundation.
Aníbal Cavaco Silva cumpriu o serviço militar como oficial miliciano do Exército, entre 1962 e 1965, em Lourenço Marques (actual Maputo), Moçambique.
É casado com Maria Alves da Silva Cavaco Silva. O casal tem dois filhos e quatro netos.
É o actual Presidente da República.
fonte: Presidência da República