domingo, dezembro 31, 2006

A minha causa para 2007

Sempre fui um acérrimo defensor das causas ambientais, levando-o mais a sério do que muitos que pensam que os problemas pelos quais passamos são coisas de cientistas doidos, anti-capitalistas, ou até mesmo "quando esses problemas vierem a sério, já não está cá a nossa geração".
O ambiente é, para mim, desde há algum tempo, a maior preocupação que todos devemos ter.
Assim, por causa disso, a minha principal causa para 2007, será utilizar o Bar Velho Online e outros instrumentos que façam parte da minha vida, como veículos para ajudar a lutar pelas causas ambientais. Porquê? É um atentado à existência humana e da natureza, o que fazem dia após dia com o Planeta.
Sim, acredito que ainda é possível fazer alguma coisa e é por isso que me ponho do lado de todos aqueles que querem lutar pela saúde no nosso planeta, a troco de nada. A troco de continuar a ter o prazer de saber que existe natureza, que existe um planeta com a beleza e recursos naturais de que dispomos. Existe maior prazer do que esse? A flora, a fauna, tudo aquilo que a Terra nos dá?
Lanço o alerta a todos os que me lêem! Tornem como causa para vocês:
O AMBIENTE

Sobre a Pena de Morte

Tal como relativamente à tortura, sou contra a pena de morte. Pode o agente ter praticado um crime hediondo, terrível, altamente censurável, que ainda assim, sou contra a pena de morte. Relativamente à prisão perpétua, sou a favor, para certos tipos de crime.
Baseio a minha opinião no facto de, ao estar a mandar que seja aplicada a pena de morte a alguém, o Juiz, o Chefe de Estado, ou quem quer que a ordene, está a colocar-se num plano superior ao da pessoa humana. E, nesse aspecto, caros amigos, acima do ser humano, não há nenhum outro, a não ser para aqueles que acreditem em Deus, no Universo, numa Energia, ou simplesmente... em "Algo".
Assim sendo, não faz sentido nenhum, que um ser humano se superiorize a outro, ordenando que ele não merece a vida que tem. Ninguém é Deus para decidir isso, nem mesmo os representantes do Estado. Só o dono da sua vida, quem habita naquele corpo, é que sabe se quer continuar a viver ou não. Tirando o próprio, mais ninguém pode ordenar a alguém que deixe de viver. É censurável este tipo de decisão.
Não obstante isto, punir alguém com a pena de morte é tão censurável como o homicídio praticado por alguém. E aqui, sigo o argumento de estar a punir um crime com outro. Isto, no meu entender, não é forma de se fazer justiça. É tão censurável matar uma pessoa, como alguém, apenas por ser juiz, mandar matar alguém, seja homicida ou não.
Por estes motivos, sou contra a pena de morte em qualquer parte do mundo, bem como a torturas. Ninguém tem o direito de submeter ninguém a torturas, nem mesmo um Tribunal!

sábado, dezembro 30, 2006

Boicote I

Vai para a Sporttv o meu Boicote número 1. Mas vai para a Sporttv aos sábados à noite, relativamente ao conteúdo informativo. É incompreensível porque é que a Karen Matzen... Fritzen... bem, o que raio for o apelido dela, é incompreensível porque é que esta personagem apresenta o serviço de notícias da Sporttv aos sábados à noite já há algumas semanas. Já fiz questão de enviar um e-mail à Sporttv relativamente a este assunto! Nunca obtive resposta, então aí vai o meu boicote.
Porquê, perguntam vocês? Porque não tem jeito nenhum para apresentar notícias (deviam reparar como ela lê o ponto), não sabe pronunciar os nomes dos jogadores e dos clubes de futebol (tirando os brasileiros e os célebres Benfica, Sporting e Porto), engana-se vezes sem conta, e é brasileira!
Pergunto: num serviço noticioso, ou num canal televisivo, não seria suposto estarem em certos cargos jornalistas, ou licenciados em Comunicação Social? Com tantos que se licenciam ano após ano e portugueses, porque raio têm que lá pôr uma brasileira que não tem qualificação, nem qualidade, para ali estar?
Só posso concluir uma coisa: ela deve andar a fazer um belo de um serviço a algum Director da Sporttv. Não acreditam? Vejam a forma ridícula e anedótica como apresenta as notícias. Já para não falar no seu programa semanal. Enfim... é triste um tipo estar a pagar um canal para assistir a estas vergonhas.
Este é o meu boicote número 1! Acabou-se a Sporttv aos sábados à noite! E deviam fazer todos o mesmo. Boicotar o canal e enviar e-mails de reclamação para o canal!

Sai do armário David!

Alguém alguma vez viu David Fonseca acompanhado de alguém do sexo feminino? É certo que não. Acompanhei o início dos Silence 4 e na altura já achava estranho porque é que o David Fonseca não andava com a Sofia (lembram-se da segunda voz do grupo?), nem sequer tentava fazer o que quer que fosse! Com o fim dos Silence 4, David Fonseca sempre foi visto sozinho ou na companhia de tipos cuja masculinidade é duvidosa. Depois aquela sua forma de se expressar em palco (qual Ney Matogrosso ou António Variações), com aqueles olhos arregalados como quem acabou de ser penetrado à bruta e de surpresa e aquele seu estilo de pseudo-intelectual fazendo lembrar um trotskista ou um camarada da Ana Drago no Bloco de Esquerda, ajudam a confirmar que ele é uma tipo que facilmente gosta de "experimentar o diferente".
Ok, nos Humanos ele tem desculpa. Afinal, a Manuela Azevedo é casada e mãe de filhos e o marido andava sempre a acompanhá-los.
Mas, David Fonseca revelou-se neste Natal. Após perguntarem a diversas personalidades da música qual era o disco que desejariam comprar nesta época festiva, todos deram as suas respostas. Quando fizeram a pergunta a David Fonseca, eis que ele responde: "Comprava o Best Off dos Wham".
Há mais alguma coisa a dizer além da versão da música que David Fonseca deve fazer na sua casa, que deve andar perto de "Last Christmas, I'll give you my back..."?

Morreu mesmo?

Será que este homem foi mesmo executado?

quinta-feira, dezembro 28, 2006

Não devia?

Não devia este senhor ser também condenado à forca, tal como Saddam Hussein, por ter causado a morte a milhares de americanos e a outros tantos iraquianos e afegãos?

sexta-feira, dezembro 22, 2006

Difícil de entender...

Realmente, para mim, é difícil de entender porque é que se chama "música nacional" a 4 portugueses que cantam em inglês. Os elementos são portugueses, mas a música não é, nem de perto nem de longe, portuguesa.
Mas o que é mesmo, mesmo difícil de entender é o porquê de, uma banda que toca, canta e compõe com uma elevada qualidade e que cria uma obra de arte como esta, em pura língua portuguesa, não cantar em português! Aí sim, teríamos uma verdadeira banda nacional, de preferência com um nome nacional, e a cantar em bom português! Isso sim, seria fácil de entender...

quinta-feira, dezembro 21, 2006

quarta-feira, dezembro 20, 2006

A Super Maria


Chegou a heroína porque todos esperavam! A Super Maria está aí, para meter esses bandidos do "apito dourado" no lugar devido! Maria José Morgado que ficou conhecida pela forma activa como sempre lutou contra a corrupção, é a grande esperança da justiça desportiva portuguesa. Mulher determinada, licenciada em Direito pela FDL, e magistrada do Ministério Público, é também conhecida como a Dama de Ferro. Será que alguém se atreverá a fazer-lhe frente? Será que é desta que "vão todos de cana"?

Infelizmente, este País respira ilegalidade e corrupção por todos os seus poros, e ninguém foi capaz de fazer o trabalho que se espera de Maria José Morgado. É preciso nomearem uma mulher "com tomates" para se fazer a justiça que mais ninguém quis fazer? Quantas mais Marias são precisas para atacar os restantes vícios da sociedade? Temos o Sá Fernandes nas Autarquias e a Maria José Morgado na corrupção. Onde andam os outros "grandes" que podem limpar este País de gente criminosa como o são os intervenientes no apito dourado? Se calhar não convém termos muitos mais, caso contrário, as prisões de luxo deste país não terão lugar para tantos bandidos. Os poucos poderosos que vão "dentro", são tratados como reis, o que me leva a prever que se muitos mais lhes seguirem as pisadas, teremos mais um aumento de impostos, para poder suportar os presídios milionários a que, infelizmente, têm direito estes tipos.

No entanto, eu tenho esperança que a Super Maria faça frente a tudo e todos, mesmo correndo o risco de aparecer numa valeta um dia destes. O país precisa de heróis nacionais, e sejam homens ou mulheres, é preciso é que alguém o seja. Aplaudi e rejubilei com o nome de Maria José Morgado! As expectativas em volta dela são muitas, mas milhões de portugueses acreditam que é possível! Eu acredito nela, e assim que terminar este processo, se tudo corresponder às expectativas criadas, MJM deverá ser agraciada pelo Presidente da República e lançada noutras frentes nacionais. Há muito vício por aí, pronto a ser desmantelado. Mas... faltam mais "Super Marias" como esta!

Maria vai em frente, tens aqui a tua gente!

segunda-feira, dezembro 18, 2006

A Revolta que me dá a Revolta dos Pastéis de Nata


Confesso que os temas abordados no programa "A Revolta dos Pastéis de Nata" até são interessantes. As questões são bem colocadas. A maioria dos convidados é bem escolhida. Compreendo, ainda, que o intuito do programa é fazer um género de "talk-show" em sentido conversa de café, e não meramente de entrevista, com rábulas humorísticas à mistura. Mas, há coisas que me revoltam e dão a volta ao estômago: a maioria das rábulas de estúdio em que intervêm os "actores secundários" são, na sua maioria, fracas, muito fracas, e é de uma tremenda falta de educação cortarem a palavra aos convidados, para porem aqueles 2 rapazes a fazerem figuras tristes, obrigando a maior parte dos convidados interrompidos a fazer a pergunta que já é de praxe "onde é que eu ia?". É ridículo, não tem sentido fazerem isso a meio das questões que são colocadas aos convidados, e deixa no ar uma certa sensação de desprezo pelos mesmos, tornando-os meros figurantes que só intervêm quando alguém não os interrompe.
Resumindo: acaba por transformar um potencial "talk-show"-descontraído-em-estilo-conversa-de-café, num programa onde os convidados são chamados a falar sobre um determinado tema, mas alguém mal educado os interrompe. Não acho piada nenhuma a este formato de programa, e se fosse convidado do mesmo, não acharia piada nenhuma também, recusando-me participar nele.
Alguém dê um "KO" nestes Pastéis, que já estão queimados há muito tempo!

domingo, dezembro 17, 2006

Mais uma vergonha nacional

Sim, é com isto que reabro um novo ciclo de posts no Bar Velho. A actual vergonha nacional e da nossa "Democracia" que permite que meninos mimados façam birra porque as coisas não são como querem, e então decidem demitir-se. Este senhor que vêem na foto, era o Presidente da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) e auferia mensalmente qualquer coisa como 18 mil euros mensais (tenho que considerar que é pouco, tendo em conta que um brasileiro de nome Luiz Felipe Scolari aufere muito mais às nossas custas e à de outros coitados). Fez birra porque algo que ele desejava não pôde ocorrer, e decidiu demitir-se. Até aqui, nada de anormal, tirando umas quantas bocas que lhe podiamos mandar, acusando-o de mimado, dado que só porque não lhe fazem a vontade, demite-se e abandona um alto cargo ao "Deus dará".
O que me choca, é o facto de este senhor se demitir, e ter direito a um abono mensal correspondente a 2/3 do rendimento que auferia, ou seja, 12 mil euros, pelo período máximo de 2 anos se não encontrar trabalho até lá. Reparem: num despedimento podemos admitir um abono durante um determinado período de tempo. Mas, quando o trabalhador renuncia ao seu cargo por livre e espontânea vontade, tem direito a auferir parte do seu salário milionário? Que estatutos são estes? Quem paga isto? Resposta: todos nós! Ou seja, ele é nomeado, e quando bem quiser pode desistir, mesmo que seja pelo motivo "não me apetece mais", que terá direito a mais de 264 mil euros pelos dois anos em que ficará no "estaleiro". Sim, porque com este abono, acham que alguém vai procurar trabalho?
Esta Entidade Reguladora, não deveria ser supervisionada por uma outra Entidade Reguladora que Regulasse a legalidade dos Estatutos e dos rendimentos dos trabalhadores e directores das Entidades Reguladoras? O Governo não faz nada? Não é da sua competência? Corrijo: esta tarefa faz parte das suas atribuições, mas não podemos exigir que seja da sua competência, porque competência é coisa que este Governo não tem!
E assim segue, mais um episódio das vergonhas nacionais!

Retirada do Adeus

Porque recebi algumas mensagens de apoio e de incentivo (de pessoas que gostam de mim de verdade), porque recebi mensagens de outros que, ainda que não concordem com muita coisa que eu escrevo, gostam de ler e contestar... decidi voltar ao activo. Até por um outro motivo: não me posso privar das coisas que realmente gosto de fazer! Escrever dá-me um prazer enorme e não vou parar de o fazer apenas porque certas coisas na vida não correm bem.
Maus momentos todos temos, e devemos tirar deles a devida aprendizagem, e não os devemos tomar para nós como limites à nossa existência. É por isso que vos escrevo: voltei ao activo e recuso privar-me dos meus prazeres, apenas porque alguns na vida surgem alguns dissabores!
Hoje corre mal, mas amanhã é outro dia! Porque eu me dou valor a mim mesmo, vou dar continuação ao que me dá prazer: escrever (entre outras coisas, claro)!

Bem sei que já me despedi diversas vezes. No entanto, se algum dia a mesma surgir, não terá aviso. Notarão pelo abandono!

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Despedida definitiva

Depois de mais de 3 anos envolvido em blogues, decidi fazer a minha despedida final destes palcos. O motivo da decisão não se prende com pressões de ninguém, nem a qualquer outro motivo senão a necessidade de abandonar uma série de coisas às quais me dedicava. O blogue é só uma das várias.
Agradeço a todos pelo tempo dedicado aos meus posts neste blogue. Continuem a acompanhá-lo. Eu passo, todos nós passamos, mas ainda têm aqui mais 8 redactores. Boa sorte a todos na vida e que a felicidade esteja convosco!
Até sempre!

A nível musical...

... digamos que o David Fonseca é o James Blunt português.

domingo, dezembro 10, 2006

Ditadura nunca mais!

Caros leitores,
mudei de opinião sobre ditadura e democracia. Quem vos escreve já disse que a ditadura era menos má que a democracia. Errado! Estava absolutamente errado! Minha rica democracia. Se ela é como é, imagino como não seria a ditadura.
A todos digo: 25 de Abril Sempre! Sim, porque após aquele dia de Maio de um certo ano da década de 20 nem consigo imaginar como era.

sábado, dezembro 09, 2006

Apenas...

... COMPREM!

As Eleições No Terceiro Mundo

Não resisti e tive mesmo que colocar estes vídeos de campanhas eleitorais no Brasil!



sexta-feira, dezembro 08, 2006

Maior Desportista Português de Sempre

Finda a votação sobre o maior político português de sempre, seguem-se os candidatos na área do Desporto. Não sou muitos os eleitos, infelizmente, mas são de excelente qualidade todos os que aqui estão indicados. Façam as vossas votações na caixinha da direita.

E o grande vencedor é...


D. JOÃO II


Confira os resultados:

D. Afonso Henriques
3%
8

D. Dinis
0%
1

D. João I
0%
0

D. Nuno Álvares Pereira
0%
1

Infante D. Henrique
2%
4

D. João II
23%
54

D.Manuel I
1%
2

Vasco da Gama
4%
10

Pedro Álvares Cabral
0%
0
A
fonso de Albuquerque
0%
1

D. João IV
1%
2

D. João V
0%
0

Marquês de Pombal
19%
45

Fontes Pereira de Melo
3%
7

António de Oliveira Salazar
10%
25

Marcello Caetano
0%
1

António de Spínola
0%
1

Álvaro Cunhal
18%
43

Mário Soares
12%
28

Cavaco Silva
3%
7

240 votes total
P.S: Obrigado a todos pela participação. Em breve lançaremos mais sondagens.

Desigualdades

Porque é que um pode ter armas nucleares e o outro não? Porque é que uns são os maus e os outros são os bons? Por acaso alguém acredita na teoria do "nós não queremos fazer mal a ninguém, só queremos manter-nos em prevenção, se algum dia for preciso"?
A minha solução é: se um tem armas nucleares, todos poderão ter também! Se para uns é um atentado à Paz Mundial, então dêem todos o exemplo e não tenha nenhum esse tipo de armas. Aqui não há ninguém melhor que ninguém. Armas são armas. Ou têm todos, ou não tem nenhum.

quinta-feira, dezembro 07, 2006

O fim de Cosmo Kramer?

Michael Richards, o conhecido Cosmo Kramer de Seinfeld, teve recentemente um episódio muito infeliz. A meio de um espectáculo na Laughing Factory, perdeu o controlo e enfureceu-se contra dois rapazes que estavam na audiência a perturbar a sua actuação por estarem a falar. Como os rapazes eram de etnia negra, as piadas e as bocas que lhes disse facilitouas palavras que saíram da sua boca naquela noite. Ao mesmo tempo, o público insurgiu-se com as palavras racistas que ouviram provenientes Michael Richards, e decidiram entrar num bate boca com ele, abandonando o estúdio ao mesmo tempo.
Posteriormente, os dois rapazes a quem já chamam de vítimas e os quais já querem fazer uns mártires, contaram que já antes do espectáculo ele tinha dito e acontecido uma série de coisas. Enfim, agora para eles é fácil dizer que aconteceu uma série de coisas. Mantêm-se dúvidas sobre o que aconteceu. No mesmo programa da CNN onde apareceram os rapazes a contar o que sucedeu e muito mais, nomeadamente coisas às quais já ninguém assistiu e, logo, não se devem tornar fiáveis só porque eles dizem que aconteceu, disseram ainda que se não fossem as filmagens ele não estaria a pedir desculpas. Ou seja, passaram ao ataque, querendo associar Michael Richards a um qualquer promovedor de actos racistas!
Apesar de tudo, retratou-se no programa de David Letterman. Para mim, este seu acto desiludiu-me imenso. Adorei o Kramer de Seinfeld. Sou viciado em Seinfeld. E ver um tipo que sempre gostei imenso a fazer este tipo de coisas, é para mim uma enorme desilusão. Ainda recentemente andei a pesquisar informação sobre filmes ou outro tipo de coisas que tivesse feito, e não encontrei nada. Sempre julguei que tivesse vingado em alguma série norte-americana ou em algum filme. Mas não.
Creio que, se o Michael Richards se retratou, devemos dar uma segunda oportunidade ao tipo, tal como Jerry Seinfeld defende. Afinal, falamos de um profissional. Teve um acto infeliz, retratou-se e pediu perdão pelo sucedido. Pergunto: merecerá ele um fim destes, por causa de um acto infeliz que teve numa noite? Haverá necessidade de o crucificar? Não me parece. Uma segunda chance para ele, é o que peço. É um desperdício que a carreira de alguém com potencial acabe por uma coisa destas. No entanto, não deixando de ser uma desilusão, antes dele ser profissional, é um ser humano. E tem direito a errar e a arrepender-se pelos seus erros.

quarta-feira, dezembro 06, 2006

1980-2006

Tudo poderia estar diferente nos dias de hoje!

Toda a verdade e deontologia sobre: Marco Saias

Marco Saias, advogado, decidiu armar-se em justiceiro da Ordem dos Advogados depois das 1000 coisas que já disse dos mesmos.
Como ainda existem muitas pessoas sem dúvidas sobre a pureza de Marco Saias, decidi contar aqui algumas verdades.
Aqui está o texto que se encontra publicidado no Forum do Centro de Formação Online da Ordem dos Advogados, na sequência do que Marco decidiu escrever contra uma pessoa que nunca lhe fez o que quer que fosse de mal.

"Marco,
sempre acreditei que existiam pessoas conflituosas, sedentas de confusões e quezílias entre terceiros, mas nunca pensei que se chegasse a este cúmulo.
Fazer publicidade de forma ardilosa e com o intuito de prejudicar terceiros da forma como tu o fizeste até acaba por não me surpreender vindo de quem vem.
Quais os fundamentos para dizer isto, perguntam todos vocês que me lêem neste momento. Ei-los:
Marco Saias era um conhecido Tertuliano, ou seja, era membro de uma organização da Faculdade de Direito de Lisboa, que era conhecida por cobardemente recorrer a um jornal onde os seus redactores eram anónimos e onde se falava mal de tudo e de todos. Sempre se acharam verdadeiros justiceiros.
Não obstante tudo isto, Marco Saias é ainda conhecido por pertencer à Extrema-Esquerda e por defender publicamente as políticas de Estaline, bem como o comunismo radical.
Não lhe chegando tudo isto, inscreveu-se na Ordem dos Advogados, onde injuriou os seus representantes e as suas metodologias publicamente, sem no entanto desistir de nesta instituição estar inscrito.
Não foi suficiente para o jovem Marco Saias que, depois de sair da Faculdade de Direito de Lisboa e já inscrito na Ordem dos Advogados, decide comunicar à Tertulia que o jovem Tiago Cabanas Alves (aluno da Faculdade de Direito de Lisboa) andava a obrigar jovens a despirem-se em frente às webcams. Não só passou esta mensagem à Tertúlia que é organizadora das praxes, como ainda moveu diligências para que envergonhassem o jovem publicamente diante de centenas de alunos. Assim sucedeu, tendo Marco Saias contribuído para a difamação de um aluno que, sem motivo aparente, se viu difamado e humilhado por uma mensagem que Marco Saias decidiu apregoar aos seus "amigos" justiceiros. O resultado de tudo isto foi um pedido de desculpas público pela Tertúlia a Tiago Cabanas, visto que a difamação iniciada em Marco Saias não tinha fundamento e visto que o rapaz ainda está hoje marcado por esse dia, onde além de ter sido ofendido, foi humilhado e ainda é conotado com um acto que nunca se conseguiu provar que ele tenha praticado e onde nunca surgiu nenhuma pessoa lesada pelos actos dele. Todos sabem o peso que recai sobre uma pessoa que fica conhecida por assédio sexual, e por obrigar alguém a praticar actos do mesmo tipo.
Como se isto não bastasse, Marco Saias dá entrada num escritório de advogados, como advogado estagiário. Meses depois é "convidado a sair", por atitude pouco profissional e por uma série de actos menos próprios, que nada têm a ver com os de um advogado
Hoje, surgiu esta ideia de tentar lançar a confusão e, não bastando ter-me associado a práticas de extrema-direita perante terceiros (ideologia essa que repugno e rejeito, encontrando-se a minha ideologia localizada ao centro), decide fazer este brilharete.
Marco Saias é hoje advogado. Tenham atenção. O próximo alvo podem ser vocês. Eu já me sentei à mesa com ele, já lhe apertei a mão. Nada ele me tem a apontar contra a sua pessoa, ou contra terceiros. Não se justifica a sua sede de confusão e de lançar o caos entre terceiros.
Obrigado Marco, pelas tuas pérolas. Todos temos telhados de vidro. Os meus e o dos outros 8 colegas meus (a grande maioria advogados estagiários como eu) foi colocar o símbolo da Ordem dos Advogados no nosso blogue conjunto. Os teus são outros."

Até já começo a adivinhar um novo post de Marco Alexandre Saias no site da Ordem dos Advogados, relativamente às minhas palavras. Estou desejoso que o faças. É que... existem diversas testemunhas de tudo isto que tu fizeste. Então sobre a difamação que iniciaste contra o ex-colega Tiago Cabanas Alves, existem centenas. O anfiteatro estava cheio, ou já te esqueceste das coisas que fazes? Tu podes não usar o símbolo da Ordem dos Advogados nas palavras que dizes, mas atentas mais à dignidade dos outros do que qualquer outra pessoa.

terça-feira, dezembro 05, 2006

Sobre o blogue

O Bar Velho Online tinha os símbolos da Ordem dos Advogados e da Faculdade de Direito de Lisboa, derivado do facto de todos os redactores pertencerem ou terem pertencido à FDL, e porque alguns se encontram inscritos na Ordem dos Advogados. Somente por causa disso. Nunca quis/quisemos associar as nossas ideologias (e aqui existem ideologias bastante diferentes) a qualquer uma destas instituições.
Dado o erro de alguns que começaram a conotar as discussões políticas a essas entidades, foi decidido retirar os símbolos das instituições em causa do nosso blogue, para não formular mais confusões na cabeça de alguns e de outros menos informados.
Se este blogue fosse tendencialmente de Esquerda, possivelmente a atitude de muitos seria outra. Lamento o sucedido e lamento a confusão entre opiniões, instituições e blogues.
Não retiro uma palavra de tudo o que aqui foi escrito pela minha pessoa, afirmando estas e outras palavras diante seja de qualquer pessoa que seja.

domingo, dezembro 03, 2006

Aníbal Cavaco Silva

Nascido a 15 de Julho de 1939, em Boliqueime, Loulé (Algarve), o Presidente Aníbal Cavaco Silva tem o seu nome associado, como Primeiro-Ministro, ao período da mais duradoura estabilidade política registado em Portugal nas últimas décadas, a um ciclo de grandes transformações económicas e sociais e de modernização do País, a um tempo em que os Portugueses recuperaram o optimismo e ganharam maior confiança no futuro.
Único líder partidário a conquistar duas maiorias absolutas consecutivas, o que o tornou no Primeiro-Ministro português que mais tempo permaneceu em funções em democracia (1985-1995), Cavaco Silva deixou, nos seus mandatos como governante, uma marca de determinação e firmeza na aplicação de um vasto conjunto de reformas estruturais, que promoveram a democratização e a liberalização da sociedade e da economia portuguesas.
Num momento em que o País enfrentava os primeiros grandes desafios da integração europeia, e apoiado na estabilidade política que os Portugueses proporcionaram através do seu voto, Cavaco Silva levou Portugal a ultrapassar a quase estagnação em que estava mergulhado, a beneficiar de um novo ambiente económico e social, a aproximar-se dos níveis médios de desenvolvimento dos seus parceiros da União Europeia e a assegurar-lhe maior projecção e reconhecimento internacionais. A economia portuguesa cresceu a uma taxa média anual de 4%.
Conduziu um ambicioso programa, que incluiu elevados investimentos em obras públicas e infra-estruturas e a adopção de novas práticas na economia – nomeadamente reduzindo o intervencionismo do Estado, atribuindo um papel mais relevante à iniciativa privada e aos mecanismos de mercado e incentivando o investimento directo estrangeiro, ao mesmo tempo que reforçou a coesão social.
Pôs em marcha uma vasta reforma fiscal, introduziu alterações profundas no sector da educação – que passaram pela reforma do sistema educativo e pela modernização do parque escolar – trouxe mudanças significativas à área da saúde e promoveu, ainda, a liberalização da comunicação social, com destaque para a abertura das televisões privadas.
A maior afirmação da sociedade civil e a promoção das liberdades sociais foram grandes eixos sempre presentes na acção pública de Aníbal Cavaco Silva. A estabilidade política que garantiu e a confiança que fez repercutir nos parceiros sociais permitiram, nomeadamente, a celebração dos primeiros acordos de concertação social em Portugal, assim sublinhando o acerto das soluções sócio-económicas preconizadas.
Cavaco Silva foi um protagonista activo no processo que conduziu à aceleração da construção europeia, em resposta à nova realidade geopolítica que sucedeu à queda do Muro de Berlim, assumindo papel central em algumas grandes decisões, influenciando as opções inscritas no Tratado de Maastricht – a propósito, designadamente, da coesão económica e social e das situações específicas dos estados-membros – e garantindo a adesão do escudo ao Sistema Monetário Europeu, criando condições para a integração de Portugal no primeiro grupo de países da moeda única europeia.
Participou em 29 Conselhos Europeus, onde defendeu com sucesso os interesses de Portugal, como foi o caso da aprovação dos Pacotes Delors I e II, do PEDIP (Programa Específico para o Desenvolvimento da Indústria Portuguesa), da criação de programas específicos de apoio ao desenvolvimento dos Açores e Madeira, bem como do programa de apoio à modernização da indústria têxtil e de vestuário portuguesa. No primeiro semestre de 1992, e sob a sua empenhada condução, Portugal assumiu, pela primeira vez e com reconhecido êxito, a presidência rotativa da União Europeia.
No plano das relações com o mundo lusófono, Cavaco Silva foi um promotor de mudanças no sentido da estabilização democrática dos regimes africanos, tendo patrocinado as negociações de paz para Angola e apoiado processo idêntico em Moçambique. Foi também sob a sua liderança que Portugal esteve no centro da criação da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e que foi decidida a realização anual das cimeiras luso-brasileiras.
Aníbal Cavaco Silva imprimiu uma nova dinâmica à política externa portuguesa, no reforço do papel pró-activo de Portugal nas suas relações bilaterais e multilaterais, assim como em vários palcos regionais.
Através de cimeiras anuais a nível de Chefes de Governo, aprofundou o relacionamento com a Espanha, fomentando os intercâmbios num vasto leque de áreas e o maior desenvolvimento das regiões transfronteiriças. Impulsionou as relações com Marrocos nos planos político e económico, estabeleceu um clima de bom entendimento e cooperação com os Estados Unidos, contribuindo para um melhor diálogo euro-atlântico, e estreitou os laços com a China, com a qual assinou a Declaração Conjunta para a transferência de Macau, assegurando ao território uma transição em estabilidade e progresso.
Simultaneamente, ajudou a potenciar o protagonismo das comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo nos respectivos países de acolhimento, a maior parte das quais visitou.
Em 7 de Setembro de 1995, foi distinguido na Alemanha com o Prémio Carl Bertelsmann que a prestigiada Fundação Bertelsmann decidiu atribuir a Portugal pelo sucesso das políticas de melhoria do mercado de trabalho e de luta contra o desemprego, enquanto Aníbal Cavaco Silva exerceu o cargo de Primeiro-Ministro. A escolha de Portugal resultou de uma análise comparativa de 17 países europeus, efectuada pelo Instituto para a Política Económica e Investigação Conjuntural da Universidade de Witten-Herdecke. Recebeu ainda o prémio Joseph Bech (1991), no Luxemburgo, e a medalha Robert Schuman (1998), pela sua contribuição para a construção europeia, e o Freedom Prize (1995), na Suíça, concedido pela Fundação Schmidheiny, pela sua acção como político e economista.
Da sua vasta obra publicada há a referir os livros O Mercado Financeiro Português em 1966, Economic Effects of Public Debt, Política Orçamental e Estabilização Económica, A Política Económica do Governo de Sá Carneiro, Finanças Públicas e Política Macroeconómica, As Reformas da Década, Portugal e a Moeda Única, União Monetária Europeia, Autobiografia Política, Volume I e II, e Crónicas de Uma Crise Anunciada.
As intervenções mais importantes produzidas como Primeiro-Ministro encontram-se reunidas nos livros Cumprir a Esperança (1987), Construir a Modernidade (1989), Ganhar o Futuro (1991), Afirmar Portugal no Mundo (1993) e Manter o Rumo (1995).
Tendo-se afastado da vida política activa entre 1995 e 2005, período durante o qual retomou a sua actividade académica, o Presidente Cavaco Silva manteve, todavia, uma marcante participação cívica, nomeadamente através de intervenções pontuais sobre questões nacionais e internacionais, caracterizadas por elevados padrões de rigor, exigência e credibilidade, que sempre constituíram marca da sua actuação pública, enquanto académico e como homem político.
Aníbal Cavaco Silva é licenciado em Finanças pelo Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras, Lisboa, e doutorado em Economia pela Universidade de York, Reino Unido. Foi docente do ISCEF, Professor Catedrático da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa e, quando foi eleito Presidente da República, era Professor Catedrático na Universidade Católica Portuguesa.
Foi investigador da Fundação Calouste Gulbenkian e dirigiu o Gabinete de Estudos do Banco de Portugal, instituição à qual regressou posteriormente como consultor. Exerceu o cargo de ministro das Finanças e do Plano em 1980-81, no governo do primeiro-ministro Francisco Sá Carneiro, e foi presidente do Conselho Nacional do Plano entre 1981 e 1984. Presidiu ao Partido Social Democrata (PSD) entre Maio de 1985 e Fevereiro de 1995.
O Presidente Cavaco Silva é Doutor Honoris Causa pelas Universidades de York (Reino Unido) e La Coruña (Espanha), membro da Real Academia de Ciências Morais e Políticas de Espanha, do Clube de Madrid para a Transição e Consolidação Democrática e da Global Leadership Foundation.
Aníbal Cavaco Silva cumpriu o serviço militar como oficial miliciano do Exército, entre 1962 e 1965, em Lourenço Marques (actual Maputo), Moçambique.
É casado com Maria Alves da Silva Cavaco Silva. O casal tem dois filhos e quatro netos.
É o actual Presidente da República.

fonte: Presidência da República

Mário Soares

Mário Soares nasceu em Lisboa, a 7 de Dezembro de 1924. As acções políticas que encetou contra o Estado Novo desde os tempos de estudante da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, tiveram como consequência ter sido preso 13 vezes pela PIDE (polícia política) e ainda ter sofrido, em 1968, uma deportação para São Tomé. Tendo concluído, em 1951, a licenciatura em Ciências Histórico-Filosóficas iniciou, na mesma Universidade, o Curso de Direito, tendo-o concluído em 1957. Como advogado, defendeu, em tribunais plenários, inúmeros opositores ao regime. Devido às constantes perseguições que a polícia política lhe fazia, viu-se obrigado, em 1971, a refugiar-se em Paris. Foi um dos fundadores, em 1973, do Partido Socialista, do qual foi o primeiro secretário-geral. Regressou a Lisboa em 1974, logo após o derrube do regime, tendo sido chamado a desempenhar as funções de Ministro dos Negócios Estrangeiros, no âmbito das quais desenvolveu negociações conducentes à independência das colónias portuguesas. Opôs-se à tentativa de um sector de militares sublevados que pretendiam conduzir progressivamente o país para um regime de extrema esquerda. Demitiu-se do cargo em Março de 1975, passando a ocupar um ministério sem pasta. Volvidos dois meses, demitiu-se, igualmente, deste cargo. Foi primeiro-ministro de 1976 a 1978 e de 1983 à 1985. Negociou, de 1977 a 1985, com pleno sucesso, a entrada de Portugal na Comunidade Europeia (actual União Europeia). Foi presidente da República dois mandatos sucessivos, de 1986 a 1996, tendo iniciado as chamadas presidências abertas, durante as quais percorreu muitas regiões do país, auscultando directamente as aspirações e as reclamações populares, dando assim início a uma nova postura presidencial. Desempenhou, posteriormente, as funções de eurodeputado no Parlamento Europeu. Actualmente, tem-se dedicado à escrita, à coordenação da Fundação a que deu o seu nome e à intervenção em inúmeros congressos e debates. Apresentou, recentemente, a sua candidatura a um novo mandato como Presidente da República.
fonte: O Leme