terça-feira, outubro 10, 2006

Praxe: a fraude!

Eu até gostaria de recordar o dia de ontem como um dia que deu para matar saudades, ou como um dia em que fiquei contente porque ainda há gente a cumprir a tradição. No entanto, tornou-se impossível elogiar a praxe de 2006/07 porque a Tertúlia e alguns veteranos simplesmente trataram de estragá-la.
Chego eu à Faculdade e vejo toda a gente a morrer (não sei como foi da parte da manhã, mas ouvi dizer que não esteve nada por aí além). Os caloiros a caírem para o lado, e ninguém pronto a pô-los activos ou a animá-los! Sim, a praxe é suposto agradar também aos caloiros e não só aos veteranos. A praxe é vista como "integração", ou "recepção ao caloiro". Se é assim vista, também tem de agradar aos mesmos.
Não obstante ter visto toda a gente ali a enfrentar um frete e sem saber bem o que fazer, conclui várias coisas: falta espírito académico e imaginação para porem aquela gente toda a mexer, a divertir-se e a divertir. Onde estão essas qualidades que marcam um verdadeiro veterano?
Mais grave do que isto tudo é ver a inércia da Tertúlia. Juntam-se 3 tipos numa mesa em frente ao anfiteatro, onde se querem tornar o centro das atenções à força. Para tal, simulam uma sessão de autógrafos, onde obrigam os caloiros a passarem por eles e a pedir a sua assinatura num diploma. Não seria mais fácil assinar logo os diplomas e entregarem caloiro a caloiro, com o respectivo nome, quando entrassem no anfiteatro? Haverá necessidade de ficarem ali mais de 3 horas a queimarem tempo que poderia ser utilizado de outra forma? À Tertulia, que chama a si a organização da praxe, faltam ideias para inovar, para mudar, para tornarem este dia num dia melhor.
Dentro do Anfiteatro, vejo o eterno Dinis no Anfiteatro. Finalmente alguém que torna o dia da praxe num dia positivo. O Dinis é um orador de primeira categoria, com muita classe, e tudo o que diz faz sentido. É sempre um prazer ouvi-lo. Sem dúvida é uma mais valia para este dia. Espero que não passe na cabeça de ninguém algum dia excluir o Dinis da praxe.
Para continuar a eterna crítica a um grupo desorganizado como é a Tertúlia, e também culpando os veteranos, vejo dezenas de caloiros a praxar. A Tertúlia preocupa-se muito mais com a sessão de autógrafos, onde poderão dar protagonismo e fama a 3 dos seus membros (que ficarão mais conhecidos por terem assinado um diploma e cortado um bocado de cabelo, do que outra coisa qualquer), do que em organizar uma praxe como deve ser, em que só praxe quem tenha condições. Foi preciso recorrerem a "velhas glórias" do passado, como a antiga Dux que já acabou o curso, para se repor um pouco de ordem onde ela faltava! Meus amigos tertulianos e veteranos: deixarem caloiros praxarem? Que vergonha! Qualquer um que fosse lá praxar e apadrinhar, deveria ser mais praxado do que qualquer outro que entrasse este ano! Que desilusão! Como é possível deixarem que caloiros violassem a tradição académica? Já não há respeito? Caloiro a praxar caloiro? É preciso dizer mais? Para onde continuará a caminhar esta faculdade? E as suas pessoas? Ninguém impõe regras, ordem e a tradição académica! Depois digam que sou que critico tudo e todos. Criticavam o Guerreiro porque tinha 10 afilhadas por ano, sem interesses partidários. Mas só porque tinha "as melhores" todos apontavam o dedo. Ajudei-as todas, sem pensar noutra coisa que fosse. Ontem vejo gente com 20, 30 e 40 e sabem muito bem qual é o fim que lhes querem dar e já ninguém fala nada. Pior do que isso é ver os caloiros a praxarem e a apadrinharem. Depois de ver estas vergonhas... fico sem comentários mais a fazer e é com pesar e lamento que vejo a FDL, as suas instituições (?) e as suas pessoas deixarem que a mesma casa que eu e os meus colegas e amigos frequentámos, se torne um verdadeiro Cabaret da Coxa. É triste, mas infelizmente os valores, a tradição e o respeito continuam a perder-se.

9 comentários:

Sofia Paixão disse...

Ora um post muito bem escrito. Concordo inteiramente com tudo o que o Alexandre diz. Eu estive lá a receber e a praxar caloiros, a tentar marcar o dia pela positiva aos que me quisessem seguir, tal como um dia me marcaram alguns veteranos que me deram as boas vindas neste dia. Contudo, vi pouca animação, veteranos mais preocupados em reencontrar amigos, trajados inertes como se praxar fosse andar um dia inteiro unicamente a mostrar os emblemas. E nem vou falar das meninas supostamente trajadas com sapatinho de salto alto agulha e meia transparente...Houve depois uma altura em que Letras invadiu a Alameda das Universidades e veio para a porta da nossa Faculdade tentar a sua sorte, no que poderia ser uma interação divertida, a formação de um espirito de grupo, um retorno ao que eu senti como caloira no ano em que fecharam a Faculdade... alguns, eu inclusivé, ainda tentaram dar algum seguimento ao despique, mas a única preocupação que havia naquela altura era a de que os caloiros tinham de ir cumprir a dita praxe para o corredor da morte. A interminável espera do Anfiteatro 1 para que a cerimonia das velas começasse faz parte do programa. É imperdível. É portanto uma incongruência, quando alguns veteranos se queixam que em Lisboa não há espirito académico, que as faculdades são individualistas nas suas praxes. O que há são grandes dogmas nas praxes, actividades que se recusam a ser alteradas, mesmo quando surgem oportunidades que poderiam, e na minha opinião deveriam ser aproveitadas. Mesmo assim, se não os podes vencer, pelo menos este ano, junta-te a eles, e lá estive eu durante umas horas no corredor da morte a desejar boa sorte, a perfumar e a fazer as ditas perguntas, com a esperança de ter contribuido para um dia diferente para estes nossos novos colegas.

Sofia Paixão disse...

Quanto a caloiros a praxar caloiros, nem comento...

Gioconda disse...

Meu caro Alexandre:
sinto-me obrigada a responder-te. E sinto isto, tão somente, porque, mais uma vez, as tuas palavras estão impregnadas de injustiça. Se te dizes tão paladino da Justiça, então era bom que de vez em quando, soubesses admitir que és injusto.
Alexandre, tu dizes o que dizes da actuação da Tertúlia porque nunca paraste para pensar no simbolismo desse dia. De facto, o corredor da morte, o diploma no fim do corredor da morte, a cerimónia das velas, tudo isso tem um simbolismo muito específico para a Tertúlia, daí, meu caro, que nunca tenha sido alterado o "esquema". Claro que não me darei ao trabalho de te explicar qual o simbolismo, porque cada um de nós, como ser único e irrepetível que somos, retira da mensagem que queremos passar aquilo que bem entende, consoante a sua sensibilidade. Se tu nada consegues retirar, então tenho pena de ti. E tenho pena porque isso só significa que passaste em branco por um dia tão importante como é o primeiro dia na FDL, porque sigmifica que a praxe para ti se resume a arranjar alguns votos e afilhadas boas... e boas afilhadas. Para mim, enquanto Tatiana e enquanto Tertuliana, a recepção ao caloiro foi o "primeiro dia do resto da minha vida", porque o consegui entender como a experiência mais esclarecedora do que seriam os anos que passei naquela faculdade. E mais te digo: hoje em dia, consigo olhar para trás e retirar daquele dia o ensinamento necessário para encarar a nova etapa em que me encontro, a vida profissional.
Dizer que é um molde antiquado, é bem óbvio e eu não discordo, mas é o melhorzinho que se pode arranjar para evitar que aquele dia se transforme ainda mais num completo cacique para listas que pretendem comer caloiros ao pequeno almoço!
E espero que, ao menos, esta realidade sejas capaz de admitir!
Infelizmente, nesse dia, há muitas meninas e meninos que aproveitam para pôr em causa aquilo que do teu pedestal chamas de tradição académica e transformam a FDL num circo só comparável ao que acontece por altura do Natal, por épocas de eleição.
Não me vou pronunciar sobre essa treta dos autógrafos porque se bem entendeste as minha palavras supra, perceberás porque não se tratam de autógrafos.
Mais ainda, rapaz, tu não fazes a mais pequena ideia do trabalho, esforço e empenho que são exigidos para se organizar uma recepção! Com certeza, meu caro, que tu só ias para a FDL ás seis e meia da manha se te dissessem que de alguma forma obterias alguma vantagem para ti. Ao contrário de cada um dos Tertulianos que está presente naquele dia na FDL.
E se houve caloiros do 2º ano a praxar é tão somente porque os erros também acontecem e não há dias nem pessoas perfeitos.
Quanto ao facto de terem chamado a sua antiga DUX: eu fui e continuarei a ir sempre que sentir que o devo fazer e não porque pessoas me pedem que o faça! Tenho muito orgulho estar presente porque eu, meu caro, não sou conselheira pedagógica: sou Tertuliana. E uma vez Tertuliana, Tertuliana sempre.
Não te voltarei a responder sobre este assunto, porque sabes que temos outras formas falar sobre isto.
Aproveito ainda para dizer que é por estas coisas que ainda não aceitei o vosso convite em pertencer a este blog: eu gosto muito da liberdade de expressão, mas não me identifico com grande parte do que aqui é dito, logo não quero que outras pessoas me identifiquem com algo que eu não concordo só porque o meu nome está no início de uma página.
Sem mais assunto de momento, carinhosamente:
TATIANA

ATG disse...

Tatiana,
numa coisa concordamos (quem diria): os moldes em que a praxe
é organizada são antiquados. Certamente não ficaria mal que se alterassem os mesmos (nem digo em todo, mas em parte), porque há coisas do passado que já não se adequam ao presente e esse é uma delas. Insisto no facto da Tertúlia se preocupar mais com a assinatura do seu Dux nos diplomas do que propriamente em espalhar tertulianos pelos vários espaços da FDL, afim de poder impedir que certas coisas aconteçam, e de se preocuparem mais em organizar tudo para que o Dux possa discursar no Anfiteatro 1, do que outra coisa qualquer. Ah... preocupam-se ainda em ir buscar os caloiros aos bares quando estes comem a sua meia-sandes.
Não concordo com a ligação que fazes com as seguintes palavras "Alexandre-Afilhadas-Votos". Tu e mais algumas pessoas sabem tão bem quanto eu que nunca apadrinhei por votos. Que sempre fiz amizades com caloiros e pessoas de outros anos pelo prazer que isso sempre me deu. Todos os que me são próximos são testemunhas disso e sabem que, ao contrário de muitos, nunca me aproximei de ninguém no 1º dia de aulas, ou na primeira semana, tendo em vista o cacique.
Concordamos noutro ponto: um grande número dos que praxa e apadrinha, tem em vista o cacique puro, sem mais nada. Ainda fazem o sacrifício de tomar uns copos ou um café com os mesmos, mas o seu objectivo é o mesmo. Sei bem disso, e todos os anos em que pude estar na FDL neste dia e em outros seguintes chamei a atenção das pessoas para isso. É triste e por vezes quem acaba de entrar tem dificuldades em perceber quem é quem no meio dessas jogadas "semi-políticas".
Quanto a lá ires neste dia e ires em muitos outros, se é isso que sentes que deves fazer, entendo que o faças, tal como eu. Infelizmente, não tive a sorte de poder permanecer lá mais tempo. Custa estar ligado a algo tantos anos, e de repente cortar, sem dar para fazer o "desmame". Sempre que puder vou lá, quer sejam eventos importantes (como a praxe) ou não. Sempre manifestei estar pronto a ajudar, e este ano e os outros não serão excepção. Por isso entendo as tuas palavras quando dizes que continuarás a ir lá. O facto de ser Conselheiro Pedagógico impede-me de entrar em reuniões do mesmo órgão mas, felizmente, ainda não me impede de ir à FDL. Continuo a ser eterno aluno daquela casa, e aquela casa continuará a ser a minha segunda. Já lá fui imensas vezes não porque iria ganhar alguma coisa, mas porque poderia fazer alguma coisa por alguém, tal como tu e as pessoas que me são próximas sabem disso. Num dia de praxe, sempre que foi solicitada a minha intervenção, estive presente. E mesmo quando não foi, estive lá também. E acrescento ao dia de praxe um sem número de outros dias, como é o exemplo de algo que a AAFDL organizava em que EU não ganhava nada, mas por pertencer a uma equipa, a equipa ganharia, e assim ganharia eu também, porque o colectivo e a FDL teriam algo a ganhar.
Sobre o facto de não quereres escrever para o Bar Velho Online, lamento a tua forma de pensar. Acho que cada pessoa tem as suas opiniões e deve expressá-las. Faz falta que as várias facções existentes se expressem neste blog e lá fora também. O mundo é feito do diferente. E nesse ponto (tal como em muitos outros), serias uma adição valiosa para o blog. Toda a gente sabe quem é quem neste blog, toda a gente sabe quem escreve o quê (porque os posts vêm identificados), logo... creio que seria muito positivo ter uma pessoa que pensa de forma diferente de alguns dos que aqui escrevem mostrando, assim, o outro lado da moeda. Se entendes de forma diferente, respeito, como sempre fiz, o facto de não quereres aceitar o convite.
Beijinhos

Alex

Persona Naturale disse...

Olá a todos. Venho mostrar a minha desilusão ao ver que este ano não compareceram no dia da praxe o mesmo número de caloiros que compareceram o ano passado. Será que foi por as vagas da primeira fase não terem sido preenchidas?Ou será que os caloiros ainda não perceberam que o dia da praxe é o melhor dia, e o dia mais marcante para quem quer fazer parte do ensino universitário? Tenho passado momentos óptimos na FDL, e sem dúvida os anos que lá passarei serão os melhores da minha vida, mas a praxe, o dia da PRAXE é único. Graças à praxe, eu tive contacto com pessoas de todos os anos, e as amizades que hoje tenho de alunos mais "velhos" da FDL, foi devido à praxe. Muitos colegas perguntam-me como é que conheço aquele ou aquela do 3º, 4º,5ºano; e eu simplesmente respondo: conheci no dia da praxe. Eu adorei a minha praxe (ano passado), aliás, nunca pensei que me marcasse tanto, e digo se desse para voltarmos atrás no tempo, escolheria voltar a esse dia marcante.
Fui ao Anfiteatro 1 para ver um bocadinho e fiquei estupefacta quando vi que não estava cheio. Bem, o ano passado estava a abarrotar de caloiros. É pena realmente que este ano não tenham sido tantos caloiros como o ano passado. Nem sabem o que perdem.

Alex, meu querido amigo estou muito triste contigo, podias ter-me dito que ias à FDL :( Bem para a próxima avisa.

Olha Alex, continua assim, porque as pessoas têm de dizer o que lhes vai na alma. Nunca deixes de dizer aquilo que pensas, mesmo sendo posteriormente alvo de críticas. Mas tu sabes disso e nem preciso de te dizer para seres assim, porque não deixas de o ser.
Cada vez te admiro mais.

Agora para todos: o Alex foi o primeiro veterano com quem tive contacto na FDL, foi ele que me recebeu na "Recepção ao Caloiro" e melhor recepção é impossivel. Enquanto muitos falaram comigo igualmente na "recepção ao caloiro" o Alex foi o único que me continuou a falar. Sempre me apoiou em tudo, sempre me ajudou e rapidamente se tornou num grande amigo. Apesar disto tudo (não sei como foi com as outras)o Alex nunca se tentou aproximar de mim para ganhar votos, mas sim para me sentir "acolhida" numa instituição que será a minha segunda casa nestes anos até terminar o curso. Se vosse só para ganhar votos, a partir de janeiro (eleições) teria deixado de me falar. Antes pelo contrário a nossa amizade ainda se tornou maior e ainda hoje é um grande amigo e espero conservá-lo por muito tempo.
Em relação às afilhadas, estas devem-se sentir orgulhosas do padrinho que têm, pois se eu não sou afilhada dele e recebeu-me tão bem na FDL e sempre se mostrou disponivel para me ajudar, então às afilhadas essa ajuda nem ponho em questão. Que interessa ter 10, 20 ou 30 afilhadas, o que interessa é que as trate bem a todas. Vejam o meu exemplo o meu padrinho só tem uma afilhada (eu) deu-me o número de telemóvel e a partir daí nunca mais falou comigo, nem um simples "bom dia" ou "boa tarde". O Alex apesar de não ser meu padrinho, foi mais meu padrinho que o meu padrinho (percebem? lol).
E se o Alex até queria algo mais do que uma simples amizade com alguma afilhada porque é que temos de nos pronunciar sobre isso??? Cada um sabe da sua vida.

Meu querido amigo, já deves estar farto de ouvir (ler) isto mas cá vai mais uma vez: obrigada por tudo e sem dúvida foste o aluno da FDL que me marcou mais.

Beijinhos para todos do Bar Velho e continuem a escrever.

Post Scriptum: Em relação à tertúlia não tenho nada a dizer, se as pessaos estão nela é porque gostam e devem continuar. Até acho muito engraçado o cortar do cabelo e aquela bebida horrivel não sei feita de quê.
Ainda ontem me estava a interrogar sobre isto: e se o caloiro tem o cabelo rapado???

Gioconda disse...

Alexandre,
para que se esclareça neste blog uma coisa:
eu não quis dizer, e admito que talvez me tenha expressado da forma errada, que utilizavas as tuas caloiras como fontes de votos e que o teu objectivo em apadrinhar era esse. Seria uma enorme injustiça da minha parte dizer tal coisa, porque te conheço e conheci um ou outro relacionamento teu com afilhadas.
O que eu quero dizer é que utilizavas os conhecimentos que fazias na praxe para angariar votos. Isso, tens de admitir. Quantas fichas de subscrição da R têm o teu nome por baixo???????
Não percebo porque te custa admitir que gostas de ter protagonismo e que fazes por tê-lo... Mas isto não é um defeito, pode ser encarado como uma virtude e eu não te critico por isso, mas aprende a admiti-lo porque fica-te melhor e faz de ti uma pessoa mais honesta não só com os outros mas contigo.
Quanto ao blog, e a outras questões que entendo pertinentes, respondo-te pessoalmente.

Persona Naturale disse...

Gioconda, acho que és da tertúlia, ou estarei errada? Responde-me por favor, se os caloiros tiverem o cabelo rapado ficam só as impressões digitais? Outra coisa, se tiveres tempo e paciência, gostava que me explicasses o porquê de cortar o cabelo. É uma tradição? Surgiu do quê? Acho muito original e deve continuar, não faz mal nenhum cortar um pouco de cabelo. É pena é que alguns caloiros levem isso a mal.Praxe é praxe.

Beijinhos

Persona Naturale disse...

Tatiana, dsc a pergunta se és da tertúlia, tu própria o dizes no comentário, desculpa; estava distraida.

Beijinhos

ATG disse...

Tatiana,
as tuas palavras são tão verdade que no 1º ano em que praxei fiz DEZENAS de amizades entre os caloiros desse ano e não pertencia a nenhuma lista. Juntei-me MESES mais tarde à R. Nos anos seguintes, pertencia à Lista R e mantive a mesma atitude do ano em que não pertencia a nenhuma: fiz DEZENAS de amizades. O que dizes não faz sentido e é falso, como vês.
Sem dúvida que muitas das fichas de inscrição de lista têm o meu nome. Realmente, era eu e mais uns 2 ou 3 quem puxavamos pessoas para se juntarem à Lista e faziamos campanha por ela, enquanto os outros esperavam que alguém trabalhasse por eles. Sempre foi assim e sempre será. A prova disso está este ano nas duas listas que vão concorrer e em que se vê uma já a trabalhar no terreno e a outra em vez de se mexer, está à espera ainda não sei eu bem do quê. Deve ser do Pardal de mãos nos bolsos a contribuir com os seus anti-votos (como contribuia na R), ou com outras pessoas com atitude idêntica (dão mais tiros nos pés do que propriamente trazem benefícios ao colectivo). Independentemente dos fins da Lista que já está no terreno serem os melhores, ou os piores, o que é certo é que se estão a mexer. Com a Lista R trabalhava-se no terreno de várias formas. Se não era para puxar gente para a Lista, pelo menos era a desmontar os estratagemas e boatos que as Listas É, C e D operavam. O trabalho de terreno também consiste nisso. Em esclarecer as pessoas para a verdade. Não é cacique. É esclarecimento. Sim, trouxe imensa gente para a Lista R, mas nenhuma dessas pessoas foi minha amiga apenas porque as quis trazer para a Lista. Ninguém pode dizer isso, nem poderá.
Quanto a procurar protagonismo, ou querê-lo: essa conversa já aborrece e enjoa. Sou sociável, sempre fui e lamento se nem toda a gente o é. Se por conhecer muita gente, existem aqueles que entendem que isso é buscar protagonismo... who cares with them? Sou sociável, sou amigo de muita gente, e imensa gente me conhece. É com muito orgulho que assim sou e que pretendo ser. Nunca quis, nem procurei protagonismo. Limito-me a conhecer muitas pessoas e a ser eu mesmo. É apenas isso. Querem continuar na tacanhice de dizer que sou eu que procuro as coisas, assim seja. O que é certo é que elas continuam a vir ter aos meus pés. Admito os meus erros e defeitos, mas neste caso não poderei admitir algo que não corresponde à verdade. O protagonismo nunca foi o meu objectivo. As pessoas é que sempre mo ofereceram. Censurem quem ma deu. Estaria a mentir a toda a gente se dissesse que alguma vez procurei fama ou protagonismo. As pessoas têm características diferentes e formas de estar diferentes. Eu não tenho a culpa que alguns prefiram viver refugiados no seu cantinho rústico, com os "seus". Sou, sempre fui e faço questão de ser sociável.
É tudo o que tenho a dizer sobre estes assuntos. Quanto às listas, pronunciar-me-ei na 6ª feira.