"POR mera coincidência,vamos admitir André Couto foi militante da Lista É. Por mera coincidência, vamos admitir que o mesmo foi candidato por aquela a Vice-Presidente do Conselho Fiscal, no ano lectivo de 2003-2004. Por mera coincidência, vamos admitir que a Lista É perdeu. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto após a pesada derrota eleitoral para a Lista É abandonou, à semelhança de outros, o Presidente da mesma, Rui Guedelha. Por mera coincidência, vamos admitir que houve uma reunião da Lista É a fim de decidir o futuro da mesma. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto tomou parte na mesma. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto decidiu extinguir a Lista É. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto decide ingressar, como colaborador, nos quadros da Lista R, que tão acerrimamente havia criticado em período eleitoral. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto se esforçou muito, abdicando de qualquer manifestação de vida própria, para fazer com que o seu trabalho como colaborador não passasse despercebido. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto, no ano seguinte, é promovido a Vogal do Desporto. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto frequentava o quarto ano, na menção de Ciências Jurídico-Internacionais (ou Jurídico-Comunitárias). Por mera coincidência, vamos admitir que por alturas de Março de 2005, já se havia decidido que o Presidente da Lista R, no mandato 2005-2006 seria o Pedro Ângelo. Por mera coincidência, vamos admitir que pareceria claro que à futura sucessão de Pedro Ângelo que, à partida, ocorreria em 2006-2007, se perfilassem outros candidatos que não o André Couto. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto tinha para si o sonho de ser Presidente da AAFDL. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto, já no quarto ano, tinha a consciência de que, se passasse de ano, estaria, em 2005-2006, no quinto ano de curso - o último ano. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto sabia que nunca passaria de Vogal, em 2004-2005, directamente para Presidente em 2005-2006. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto tem presente que a única solução para ainda vir a ser Presidente da AAFDL é chumbar o ano. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto chumba o ano. Por mera coincidência, vamos admitir que é cometido o erro de o fazerem Vice-Presidente. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto padece de uma incontinência de ideias. Por mera coincidência, vamos admitir que se comete outro erro, o de confiar o recrutamento para a Lista ao André Couto. Por mera coincidência, vamos admitir que o André Couto até altura das eleições não faz mais nada senão recrutar gente para a Lista. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto não faz mais nada além de tomar cafés com aqueles que recrutou, granjeando para a sua facção os apoios dos caloiros e segundo-anistas, que compõem a maioria dos militantes da Lista. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto, em sede de directório da R, tenta queimar André Pardal, pondo em causa o seu trabalho e a sua honra. Por mera coincidência, vamos admitir que os amiguinhos do Couto também o fazem. Por mera coincidência, vamos admitir que, por sugestão de um destacado dirigente da R, André Couto começa a sua política de deixar testimonials no Hi5 dos seus caloiros para que estes se sentissem na "grande família da R", a fim de os fazer alinhar pela Lista. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto, findas as eleições, continua a fazer destes testimonials. Por mera coincidência, vamos admitir que, para a posteridade, ficam frases como "Conheço-te só há 3 meses? Parece que te conheço há 3 anos. És especial para mim e farás sempre parte da minha vida!". Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto inicia um serviço tipo easy-bus, ao levar, sempre que há festas, os seus apoiantes a casa. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto conhece João Gomes, destacado ex-militante do Bloco de Esquerda, que abandonou em finais de 2004, a fim de ingressar nas hostes socialistas, porque o aparelho partidário socialista é mais consistente com a sua ambição jovem. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto é de tal maneira obsecado com esta sua ambição que inclusivamente abdica de estar com os seus na passagem de ano, fazendo-a com João Gomes e outros, no Mac da Segunda Circular. Por mera coincidência, André Couto guardava, desde a altura das eleições, um dossier com todos os membros da Lista, que lhe havia sido pedido pelos membros séniores da Lista sistematicamente. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto trocou de casa e que o dossier foi parar à casa de uma tia no Norte. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto decide que a única hipótese de ganhar isto é ficar com a "marca R". Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto percebe que isso só será possível se a Lista R se partir ao meio, divindo-se entre os seus e os outros. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto decide aproveitar a eleição para o cargo de Secretário da Lista R para partir a Lista a seu favor. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto tinha pensado em provocar a candidatura da Inês Ramalho - a qual antes das eleições se tinha demitido do Directório da Lista R, por não ter sido considerada para o Conselho Directivo - com o apoio do seu séquito, visando, ainda, a demissão do Directório da Lista por via de uma votação esmagadora das Bases. Por mera coincidência, vamos admitir que o Pedro Ângelo, o Fernando Caetano, o André Pardal, o Álvaro Regueira, o Filipe Bacelar, Bruno Bernardo, o Manuel Carvalho e demais membros do Directório são tipos com honra e que, perante a pulhice de que são vítimas, entendem não poder continuar a dirigir a Lista por não terem a confiança das bases, e consequentemente se demitem. Por mera coincidência, vamos admitir que o plano do André Couto não tomou em consideração o factor honradez e seriedade, uma vez que André Couto desconhece o que significam estes conceitos. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto, em reunião de Direcção, afirma não confiar no Presidente da AAFDL. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto só conseguiu o apoio da maioria dos caloiros inventando mentiras sobre o carácter do Pedro Ângelo e sobre os interesses extra-faculdade deste, os quais se reflectem na AAFDL. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto já tem uma lista feita. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto planeou isto tudo há já 3 anos. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto rege todos os seus actos com recurso aos trabalhos de Maquiavel. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto, ao ignorar que Maquiavel apenas estabeleceu um princípio teórico ("o meu interesse está sempre acima do dos outros"), do qual resulta uma consequência ("os fins justificam os meios"), ou nunca leu nada de Maquiavel ou, então, tendo lido, não percebeu - ou é ignorante ou é analfabeto funcional. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto ignora que Maquiavel nunca foi maquiavélico e só escreveu o que escreveu porque precisava de ganhar uns cobres. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto é um tipo impreparado, um esbanjador, que para ter alguns votos não hesita em afectar verbas da AAFDL para apoiar toda e qualquer iniciativa, como por exemplo um baile de finalistas. Por mera coincidência, vamos admitir que nada disto é uma mera coincidência."
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2 comentários:
Desculpem lá a minha ignorância bloguistíca, mas afinal quem é que escreveu estes textos?
Eu e outras pessoas, que querem ficar anónimas.
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