Manuel Pinho é dos piores ministros pós 25 de Abril. Olhando para a sua actuação ao longo destes seus quase 2 anos de mandato, fica-nos na memória o triste espectáculo que este protagonizou ao celebrar um memorando de entendimento com o empresário Patrick Monteiro de Barros, em foi anunciado com pompa e circunstância o investimento deste em Portugal numa refinaria em Sines, que no entanto deu em nada, já que não foi celebrado nenhum contrato. Uma manobra típica de propaganda, que em nada dignifica o Governo de Portugal.
Continuando a viagem do mandato deste ministro, deparamo-nos também com o facto de que Manuel Pinho é o Ministro da Economia dos Estados Membros da União Europeia que menos vezes foi a reuniões sectoriais em Bruxelas com os seus homólogos da UE (em 15 reuniões, apenas 3 vezes esteve presente, tendo mandado em sua representação algumas vezes o Secretário de Estado e até mesmo assessores!!!). É uma vergonha para o Estado Português, tão carente de investimento estrangeiro, que o seu Ministro responsável por esta área não actuar como deveria actuar na situação em que vivemos. O que é que pensarão os M. Economia dos outros países, quando é enviado o assessor do Ministro para estas reuniões? Sem comentários.
Mas não se fica por aqui as deliciosas aventuras de M. Pinho. Há algum tempo, disse num dia que a “A crise acabou, não faz mais sentido falar-se em crise em Portugal neste momento”. Algumas horas mais tarde mudou radicalmente de opinião ao ter afirmado “só alguém muito irresponsável pode dizer que a crise acabou. A crise só acaba quando a economia crescer mais do que actualmente.” Incrível. Conseguiu chamar irresponsável a si próprio em menos de um dia.
Mas a cereja no topo do bolo aconteceu recentemente, com toda a polémica envolvendo a ERSE. Seguindo indicações do Ministro (que até o próprio Secretário de Estado da energia deu a entender nesse sentido em algumas afirmações públicas), a ERSE anunciou um aumento de 16% do custo da electricidade, para compensar o deficit acumulado ao longo dos anos da REN. No entanto, o Governo receoso da impopularidade da medida, anunciou uma alteração legislativa para permitir que os aumentos ficassem nos 6%, acabando com a independência daquela autoridade reguladora. Na senda deste processo, o Presidente da ERSE, Jorge Vasconcelos, demitiu-se, invocando como argumento a intromissão do Ministério da Economia num órgão regulador e independente. Estando já prevista a sua audiência em Comissão parlamentar para se esclarecer todo este processo, o M. Pinho fez questão de por despacho aceitar a demissão de J. Vasconcelos, apenas 12 horas antes da sua audiência parlamentar! Impressionante a rapidez e o sentido de oportunidade! No entanto, demorou mais de 2 semanas a nomear novo presidente, por coincidência um antigo secretário de Estado da economia de Pina Moura, nos saudosos tempos de Guterres e do crescimento do “monstro”. Uma figura independente, de certo.
Mas pior que tudo isto foi a não confirmação da candidatura de Jorge Vasconcelos à Presidência da Agência Internacional de Energia, tendo este já garantida a sua eleição. À última da hora, o Governo decidiu não indicar o nome do antigo presidente da ERSE para o cargo. É uma vergonha que o nome e o Estado Português tenham ficado prejudicados só porque o M. Economia embirrou com uma pessoa! É uma vergonha para a democracia que não se permita que este senhor tenha ido esclarecer à AR o que se passou na ERSE.
Continuando a viagem do mandato deste ministro, deparamo-nos também com o facto de que Manuel Pinho é o Ministro da Economia dos Estados Membros da União Europeia que menos vezes foi a reuniões sectoriais em Bruxelas com os seus homólogos da UE (em 15 reuniões, apenas 3 vezes esteve presente, tendo mandado em sua representação algumas vezes o Secretário de Estado e até mesmo assessores!!!). É uma vergonha para o Estado Português, tão carente de investimento estrangeiro, que o seu Ministro responsável por esta área não actuar como deveria actuar na situação em que vivemos. O que é que pensarão os M. Economia dos outros países, quando é enviado o assessor do Ministro para estas reuniões? Sem comentários.
Mas não se fica por aqui as deliciosas aventuras de M. Pinho. Há algum tempo, disse num dia que a “A crise acabou, não faz mais sentido falar-se em crise em Portugal neste momento”. Algumas horas mais tarde mudou radicalmente de opinião ao ter afirmado “só alguém muito irresponsável pode dizer que a crise acabou. A crise só acaba quando a economia crescer mais do que actualmente.” Incrível. Conseguiu chamar irresponsável a si próprio em menos de um dia.
Mas a cereja no topo do bolo aconteceu recentemente, com toda a polémica envolvendo a ERSE. Seguindo indicações do Ministro (que até o próprio Secretário de Estado da energia deu a entender nesse sentido em algumas afirmações públicas), a ERSE anunciou um aumento de 16% do custo da electricidade, para compensar o deficit acumulado ao longo dos anos da REN. No entanto, o Governo receoso da impopularidade da medida, anunciou uma alteração legislativa para permitir que os aumentos ficassem nos 6%, acabando com a independência daquela autoridade reguladora. Na senda deste processo, o Presidente da ERSE, Jorge Vasconcelos, demitiu-se, invocando como argumento a intromissão do Ministério da Economia num órgão regulador e independente. Estando já prevista a sua audiência em Comissão parlamentar para se esclarecer todo este processo, o M. Pinho fez questão de por despacho aceitar a demissão de J. Vasconcelos, apenas 12 horas antes da sua audiência parlamentar! Impressionante a rapidez e o sentido de oportunidade! No entanto, demorou mais de 2 semanas a nomear novo presidente, por coincidência um antigo secretário de Estado da economia de Pina Moura, nos saudosos tempos de Guterres e do crescimento do “monstro”. Uma figura independente, de certo.
Mas pior que tudo isto foi a não confirmação da candidatura de Jorge Vasconcelos à Presidência da Agência Internacional de Energia, tendo este já garantida a sua eleição. À última da hora, o Governo decidiu não indicar o nome do antigo presidente da ERSE para o cargo. É uma vergonha que o nome e o Estado Português tenham ficado prejudicados só porque o M. Economia embirrou com uma pessoa! É uma vergonha para a democracia que não se permita que este senhor tenha ido esclarecer à AR o que se passou na ERSE.
Mas quem paga, é sempre o mesmo: o nosso pobre Portugal, entregue nas mãos deste tipo de pessoas sem competência e sentido de Estado.
1 comentário:
Consegue ser igualmente grave o facto de um Ministro da Economia, além de não promover o investimento estrangeiro em Portugal, não promover a iniciativa económica por parte dos portugueses, nem se esforçar sequer para os motivar nesse aspecto, deixando ao Presidente da República o exercício dessa função.
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