Caros colegas da Lista A:
São duros e perigosos os tempos que se aproximam da nossa FDL. Duros porque a luta contra os abusos que chegam todos os dias dos professores e assistentes será sempre interminável e cabe a uma AAFDL forte, séria e determinada a defesa do initeresse dos alunos. Duros, porque se aproxima para breve a decisão sobre o novo plano de curso para a nossa Faculdade. Duros, porque a número dos alunos mais carenciados a nível económico, que com grandes dificuldades conseguem pagar o seu curso, aumenta de ano para ano. Duros, porque a união que reinou até há bem pouco tempo entre os alunos da FDL cedo acabou e a habitual indiferença nos corredores da FDL voltou.
São também perigosos, porque dependentes da AAFDL vivem cerca de 8 trabalhadores, se não me engano. Perigosos, poque a AAFDL ainda não tem capacidade para se dar ao luxo de esbanjar dinheiro, devido aos compromissos financeiros que tem para com terceiros, herdados de dívidas anteriores. Perigosos, porque gente de mau carácter pode por em causa todo o esforço, dedicação, altruísmo e desinteresse pessoal que muitos alunos, ao longo de 3 anos, empregaram à Associação de Estudantes.
Venho por isso fazer-vos um apelo. Um sentido apelo. Lutem até à exaustão para que o órgão que mais defende os alunos continue com esse espírito de missão que o caracteriza desde a vitória da Lista R em 2003. Lutem para que a AAFDL não cai nas mãos de gente que olha apenas para si e depois, muito depois, para os outros. Gente que se servirá da AAFDL e não o contrário.
Esta próxima eleição para os orgãos associativos, apenas no final de Janeiro de 2007, será a mais importante dos últimos anos. E é um DEVER ganhá-la. Não a qualquer custo, não em prejuízo de valores que muitos não respeitam. Mas com um sentimento de obrigação para com os alunos anónimos que acreditam que se alguma coisa correr mal, estará presente uma Associação de Estudantes que os vai defender intrasigentemente até ao fim, como aconteceu em Março de 2005 e mais recentemente em Setembro último, com a possibilidade concedida aos alunos trabalhadores estudantes de usufruirem da época de Dezembro. São apenas exemplos, exemplos que devem servir para que saibam o rumo que deve continuar a ser trilhado.
Se eu puder (sou aluno em Pós-Graduação), voto em vocês. Eu acredito. Acredito nas pessoas que a integram. Acredito nos valores que seguem. Acredito na vosso sentido de responsabilidade. Acredito na vossa honestidade, no vosso espiríto altruísta. Façam que todos os outros colegas acreditem, com que todos os outros colegas tenham esperança.
Boa sorte.
11 comentários:
:)
escreve-se "puder"
obrigado elo ;)
"gente de mau carácter"?? obrigado pela parte k m toca, diogo. beijinhos
"mau caracter" não sei, mas que tenho um feitiozinho de merda, isso tenho.. :p
(de nada diogo ;) )
Mas quem disse que este blog é isento? Nunca o foi nem nunca o será, tem é diversos contribuidores com diferentes opinões...
Filipa: sabes bem a quem me refiro. E fico triste que não te apercebas disso. beijinho.
Turmas de práticas com mais de 40 pessoas... espera-se uma posição forte dos alunos e de quem os representa. 2º e 3ºs anos. VERGONHA!
Isenção é bom para quem não tem (ou tem medo de expressar) opinião.
Compreendo o teu ponto de vista, mas concordarás cmg que isenção é coisa que existe pouco em Direito, no mundo da advocacia, na política e muiot menos por essa blogosfera fdliana fora...
Eu apenas tento exprimir aquilo que sinto e aquilo que me parece correcto ou menos correcto. Sem complexos, sem objectivos pessoais por detrás disso. Mas confesso que isento não sou. Mas as pessoas são livres de exprimirem as suas ideias neste blog. Até é de salutar o confronto. Mas para que possamos discutir o que quer que seja, temos de partir de algum lado e neste caso, foi um post de apoio á lista A...
E obviamente que te é permitida a opinião... :)
Pelo pouco que eu sei, este blog ainda não se tornou o jornal oficial da ""política associativa" da FDL", logo todos os seus membros têm o direito de divulgar a sua opinião pessoal. Se isso influenciar alguém, qual o problema? Odeio o politicamente correcto.
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