Apesar de já nada me servir esta medida, não posso deixar de louvar que a AAFDL tenha resgatado a época de Dezembro para os trabalhadores-estudantes, quando uma alteração legislativa parecia deitar tudo a perder. É bom ver o esforço de uma associação que representa os estudantes e se esforça por lutar pelos direitos dos "ainda" alunos. A época de Dezembro é bastante importante e costuma ser decisiva para muitos, funcionando como uma luzinha ao fundo do túnel para os que a ela recorrem.
Enquanto não aluno, mas enquanto trabalhador, mostro a solidariedade para com os meus eternos colegas que se iriam ver privados desta época, mas que ainda poderão usufruir da mesma, graças a uma rápida, diligente e árdua intervenção da AAFDL junto do Directivo. A AAFDL sempre funcionou, e sempre existiu. Nunca tive dúvidas disso. Acontece que nem tudo justifica a sua intervenção, e muitas coisas têm o seu timing exacto. Mais uma vez mostraram que quando é preciso, age-se! Continuaram a honrar o espírito da Lista R e os princípios que sempre a nortearam.
6 comentários:
Estás-me a dizer que a época de Dezembro acabou para os finalistas ?
Não, acabou foi para os trabalhadores-estudantes... Agradeçam ao Sócrates...
Se acabou para os trabalhadores-estudantes é uma medida mais que correcta. Um trabalhador-estudante não deveria ser beneficiado.
Aliás, o Governo deveria avançar era com outra coisa, com o fim das épocas especiais para dirigentes associativos.
Não concordo Pedro Sá, quem trabalha tem menos horas livres para estudar. Duas épocas para quem se dá ao luxo de andar na borga; aqueles que trabalham merecem ter uma terceira oportunidade antes da "porta" fechar. Ser dirigente associativo é em si um trabalho que exige muito tempo e dedicação. Dirigentes que não trabalham, aí é que já é outra história... Contudo, prefiro que o pecador seja beneficiado, do que o justo prejudicado.
Sofia, essa não convence ninguém. Os dirigentes associativos na época de exames estão ocupados a fazer o quê ???
A questão não é se estão ocupados durante a época de exames, mas sim a falta de tempo para estudar ao longo do ano. Na prática têm menos horas disponiveis do que um estudante sem essas funções. Se tal acontece, por se ter estado a trabalhar por uma Associação, que se note a importância do fundamento, acho justo que haja uma terceira oportunidade. Se não se faz nada depois vêm refilar que ser dirigente associativo é só uma questão de estatuto para arranjar tachos no futuro. O mesmo vale para quem é trabalhador-estudante, por razões ainda mais óbvias. Claro que, há de tudo, mas como já disse supra, e apesar de nunca ter pertencido a nenhuma AA solidarizo-me com quem se compromete para trabalhar pelos alunos à custa de piores notas. Sou uma ingénua eu sei ;)
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