A Real Besta é aquele animal rosado e peludo que, com modos de veludo, tenta ser quem não é... Sempre à pendura, a Real Besta, nunca tem os euros suficientes para o maço de tabaco, mas a sua rede de conhecimentos é ilimitada... Vazio de sentimentos e afectos, solta elaborados dejectos, da sua boca risonha e patusca... Quem não se cruzou já, com uma qualquer Real Besta, de paleio apurado, tanto como vazio de substracto? A R.B. não tem objectivos, não tem passado nem futuro, e o presente, encara-o de frente. Aos ouvidos das ''Anas'';''Marianas'';''Vânias'';''Tânias'' e outras que tais, sussura o ''Som de Cristal'', poema lúcido e romântico, na tentativa de encontrar um poiso seguro, para uma noite bem passada. Ética, moral, consciência e responsabilidade são conceitos vagos e indeterminados que não cabem no trabalhado e falso vocabulário do supramencionado bicho. O seu habitat natural é a cosmopolita cidade de Lisboa, repleta de esquinas e meninas, ávidas de mentiras e falsidades... e ai daqueles(as) que, presos na sua teia como um cárcere, ousem questioná-lo... A Real Besta tudo sabe, tudo conhece e age invariavelmente bem, ao contrário do resto do mundo, que está sempre enganado... Quando o encontramos, de peito cheio e sorriso aberto, um único pensamento nos ocorre: - ''Foda-se !!!!!!!!!!, devia ter-me demorado mais tempo na casa de banho''.
quinta-feira, fevereiro 24, 2005
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2 comentários:
Lm,
Pareces o canal memória, já andas a fazer reposições...
Até certa altura levaste-me a crer que estavas a falar de um dos "bichos" deste blog, no entanto, quando mensionaste o nome de "meninas", soube que era impossível, uma vez que o indivíduo em causa não sente tão forte impulso sexual pelos elementos femininos... No entanto deve ser alguém que eu conheço...
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