Infelizmente, muita gente tende a celebrar desgraças como os 250 anos do terramoto de 1755, os 5 anos do 11 de Setembro, entre outras coisas que acho ridículo "celebrar". O que tento celebrar aqui, hoje, não é uma desgraça. Pelo contrário. Foi o dia em que a música ficou mais rica e em que tudo mudou. Existem muitos grupos musicais que ficam na memória de muita gente. Mas, creio que só existem dois deles míticos e eternamente imortalizados e destacados de qualquer outro: os Beatles e os Queen.
Sobre os Queen, é esta a homenagem que aqui quero fazer: o dia em que nasceu aquele que para mim é o melhor cantor de todos os tempos. Ele é Freddie Mercury. Não há nenhum como ele, nunca houve, nem nunca haverá. É impossível bater um mito destes. Que presença em palco! Que voz! Que espectáculo! Idolatro este tipo, que marcou e ainda hoje marca gerações. Ninguém jamais conseguirá ser mais carismático e mítico. Cantava de tudo e fazia da música uma verdadeira festa.
Infelizmente, a SIDA decidiu tirá-lo do nosso meio muito mais cedo do que devia. "Only good die young", e Freddie Mercury era "really, really good". O que seria do seu reportório musical e como maior seria o nosso privilégio em ter ainda mais músicas dele no dia de hoje? Completaria hoje 60 anos de idade...
13 comentários:
Oh caneco, a memória é uma coisa lixada. Parece que não te lembras que o rapaz era Gay, porque não existem referências às inclinações duvidosas do marmanjo no post. Sim, Gay, e mesmo muito Gay. Ainda tentou viver com uma Mulher, mas era tão Gay que nem por causa das aparências conseguiu manter o arranjo. O nome da banda vinha da alcunha dele, "Old Queen" (Bicha Velha). No "Friends Will Be Friends" ele refere-se a um amante dele, no masculino. Ou seja, ele era Gay. Gay GAY GAY GAY GAY GAY, ipiiii!
O que nada influencia a opinião sobre ele de uma pessoa civilizada, instruida e tolerante. Mas, tendo em conta como o autor deste elogio à Bicha Velha é um fascizoide homofobico, ... salta-me uma palavra à cabeça. Incoerência. Vá lá, ele era rabeta. Era um reles fanchono. Um roto. Um furado. Era tao ignorante que não sabia qual a função nativa e natural de certa parte da sua anatomia. Logo, era automaticamente um Ser Humano reles, doente mental, e com desiquilíbrios hormonais e outros que tais. Nada do que venha de uma destas pessoas pode ser apreciado. Se Bach fosse Gay, pumba, concertos de Brandenburgo para a lixeira. Se Einstein pegasse de empurrão, pumba, a Relatividade não passaria de um rodapé nos livros de ciência. Nós, os rabetas Gays, as rabetas Lésbicas, @s rabetas Bisexuais, e @s rabetas Transexuais, por muito que nos esforcemos, por muito que consigamos, apesar de podermos até ser o próprio sucesso, em vez de estarmos talhados simplesmente para ele, como este marmanjão aqui, não podemos ser entranhados, temos de ser é estranhados, ne c'est pas? Uma aberração destas merece que um excelso e jovem doutor de direito de 25 anos licenciado pela FDUL o elogie no seu blog? Bahhh...
Vá, insulte-o, sr. Guerreiro. Faça pouco dele. Eu sei que você quer. Ou, no mínimo, deite os CDs do rabeta ao lixo, junto com aquele poster que tem no quarto com ele num leotard a exibir o pleno fulgor do seu capilarizado tórax. Ou ainda alguém lhe diz que você, à conta de ouvir e gostar de rabetas, também tem um rabeta dentro de si (ups, desculpe lá a chalaça).
Vê-se bem que tens uma clara síndrome dos advogados! Só vale a pena defender se tiver dinheiro e/ou fama.
A "impestação de bichas, homossexuais e transexuais" devem os que não se podem defender.
Mas dá-me um certo gozo pensar que até escreves estas coisas ao som de Queen...
Cara Raquel,
as minhas palavras sobre o Freddie Mercury não foram em tom pejorativo. Pelo contrário. E quis evidenciar a diferença entre bichas, homossexuais e transexuais. Sim, existem diferenças. Já tive oportunidade de me pronunciar sobre a homossexualidade. Ainda assim, pessoas com esse tipo de problemas, não estão impedidas ou limitadas para a criação de obras de arte como qualquer ser humano que seja.
Cara Anabela,
por acaso oiço Queen vezes e vezes sem conta. Pode parecer incoerente, mas não é! Freddie Mercury era visto não como um "homem", ou como um "homossexual". Freddie Mercury era e é um mito. Não há palavras para o descrever. Era completamente sobrehumano. Esse teu juízo de defender pessoas ricas e/ou famosas não é verdade. Não há dinheiro, nem fama que comprem a dignidade humana. Veja-se o Elton John, o George Michael, entre muitos outros. Estou disponível para defender todo aquele que necessite do meu apoio e que realmente eu saiba que merece ser defendido. Sou capaz de defender um homossexual como outra pessoa qualquer. Apenas não me chamem para defender a validade de casamentos homossexuais, adopções, etc. Tirando isso, defendo qualquer pessoa que seja.
Ah bom!
Mas se é assim abordas-te o tema de uma lado completamente errado! Porque sim, escreves que a ideia de homossexualidade te metia nojo... ou notarei eu uma mudança de discurso?
Especificidade, meu caro!
Realmente a homossexualidade faz-me bolsar. No entanto, toda a regra tem uma excepção. O que me faz mesmo, mesmo, mesmo bolsar é a transexualidade e o ser-se "bicha". A homossexualidade disfarçada, sem ninguém dar conta, até deixo passar...
Lol...
Então e o Mário Viegas, o António Variações o Ney Matogrosso, etc etc, eram ou são bichas loucas ou ''deixas passar''?
LM
Subscrevo!
O Mário Viegas era um génio. O António Variações era uma estrela. O Ney Matogrosso é um artista. Ninguém lhes tira o excesso de homossexualidade. São raras excepções.
E o Fernando Pessoa e o Mário Sá Carneiro e o Vítor de Sousa e Eládio Clímaco (bolas, não me podia esquecer do grande Eládio!)...
Eu cá acho que são mais as excepções do que a regra.
É um bocado como as normas jurídicas, a dada altura são tantas as excepções que é a própria regra que só encontra aplicação resídual...
LM
I rest my case!
Desculpem lá mas... é-me permitido ser contra a homossexualidade, da mesma forma que vos é permitido ser a favor dela, ou não se importarem com a sua existência? Não recuso o génio humano que possa existir em muitos homossexuais, mas sou contra a sua tendência sexual. Ponto final. E, sim, tem cura! Ou, no mínimo, tratamento (muitos casos, não todos).
Raquel, obrigado pela dica. Espero que seja a rádio a descobrir-me a mim. É melhor...
"A homossexualidade disfarçada, sem ninguém dar conta, até deixo passar..."
Não tenho dúvidas disso.
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