sexta-feira, fevereiro 17, 2006

"Morro, logo existo"?


Estando hoje numa fase bastante filosófica, decidi abordar um tema que por vezes me assalta a mente e me tira algum do meu tempo: haverá algo depois da morte?
Para muitos, depois da morte, nada mais acontece. Morremos e ponto final. Para outros (os mais religiosos), depois da morte vamos ser julgados por Deus e ou vamos para o céu ou para o inferno. Para outros, ainda, depois da morte, inicia-se uma nova vida. Daí a minha pergunta "Morro, logo existo"? Será a morte, o fim de algo e o início de outra coisa? O que será? Passo a dar a minha opinião. Já dizia o filósofo "Viver, não é mais que recordar". Quando se refere ao recordar, refere-se que nós não aprendemos nada de novo nesta vida, mas apenas nos lembramos daquilo que adquirimos em vidas passadas.
Somos compostos por corpo e alma. Com a morte física o que acontece à nossa alma? Há cerca de 2 anos, indiquei no blog ipsisverbis que a alma encontra-se no hipotalamo do nosso cérebro, e que enquanto estamos vivos, é esta parte do corpo, a única inacessível à Medicina e à Ciência. Se se aceder ao seu interior, morremos. Porém, após confirmações em cadáveres, o hipotalamo encontra-se ôco, quando cada pessoa morre. Porque será? Porque será que um órgão vital se encontra ôco, sem matéria? Diz-se que é aí que se encontra a nossa alma, e que após a morte do nosso corpo físico, a alma nos abandona, para ingressar num novo corpo. Dependendo do que façamos nesta vida, poderemos ter na próxima uma vida bem melhor, ou bem pior. Acredito, que em outras vidas passadas, já fui outro tipo de pessoas, e que hoje passo por pessoas na rua, com quem já convivi nessas mesmas vidas passadas. Certas coisas que tenho a noção de já saber, ou até lugares onde tenho a noção de já ter estado, não são mais que simples recordações da nossa alma. Até aquelas pessoas por quem passamos na rua e ficamos com a sensação de já as conhecermos de algum lado (O Butterfly effect aborda este tema).
A nossa alma é que nos distingue dos animais. É com a alma que pensamos, e é com ela que agimos e adquirimos consciência. Logo, após a morte, o que lhe acontece? Simplesmente acaba? A alma é uma "coisa" eterna... o corpo é mortal. E é com a alma que seguimos uma nova vida, ainda que, não possamos forçá-la a abandonar este corpo que temos, porque todos temos uma missão na nossa vida e se procurarmos a morte, uma vida bem pior nos esperará.
Eu acredito em tudo isto. Não acredito em Deus, nem em seres superiores. Acredito que existe uma energia superior a nós, que é o centro de tudo e que põe tudo a mexer. Será uma alma? Será imortal? Não sei. Na próxima vida saberei... se realmente a houver. O que pensam disto?

3 comentários:

Edgar V. Novo disse...

Ridículo este post. E de filosófico tem muito pouco. Pelo menos hoje em dia não faz sentido nenhum, talvez há 600 anos ainda fizesse algum sentido... Mas como qualquer cartesiano que se preze sabe, a razão é o que nos distingue dos animais. E já que a temos há que fazer uso dela, e fazer uso dela de forma actualizada e de modo a não dizer disparates reconduzíveis ao senso comum. Sugiro leitura atenta e concentrada às obras de Kierkegaard e Heiddegger. E tens assim tanta certeza que existes? Grandes filósofos não o têm.

ATG disse...

O post de ridículo não tem nada. Já dizia a outra "As opiniões são como as vaginas: cada um tem a sua, e dá quando e a quem quer". Eu dei a minha. Gostava que tu e todos os demais se pronunciassem sobre este tema. Para os leitores mais atentos, terminei com um "Será uma alma? Será imortal? Não sei". Logo, não tenho assim tanta certeza... E deixei ainda em aberto o "se a houver". Não tenho certeza de nada... e, não me identifico como filósofo. Apenas penso nas coisas que me vêm à mente. Só isso

Pedro Malaquias disse...

A droga tem destes efeitos... jk